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Exílio, de Lya Luft - impressões pessoais
Flora Fernweh

Lya Luft é capaz de atravessar os meandros mais sutis da existência humana com suas emoções e angústias, fundindo-as em um cenário onírico de retorno do ser às suas raízes mais viscerais e remotas lembranças. É um livro que brinca com os simbolismos da vida para criar uma narrativa sensível que nos desperta a imaginação e a identificação com uma personagem muito bem aprofundada psicologicamente. A obra "exílio" remete ao encontro da realidade com o sonho, sonho este que igualmente se desdobra na feição dolorosa de um pesadelo, na tentativa de poeticamente desenhar os altos e baixos da vida.
De suas tocantes palavras, destaco:
"Contemplo a mata, que me fascina; rastejo dentro de mim num chão igual ao dela; ramos caídos, madeiras podres, silenciosos vermes, cogumelos; tudo tão longe das copas do sonho. Ou desço como quem se atira numa funda piscina e vai, em câmera lenta, nesse túnel, até onde permitem náusea e vertigem."
Ímpares descrições que nos convidam a pensamentos raros e a sensações despercebidas, na tênue linha que separa a razão e a fantasia. É intimista o seu estilo literário, que em certa medida nos lembra as obras clariceanas. Mas há um toque próprio que domina o território de insólitas palavras, tecidas em uma prosa poética sem igual.


Biografia:
Sobre minha pessoa, pouco sei, mas posso dizer que sou aquela que na vida anda só, que faz da escrita sua amante, que desvenda as veredas mais profundas do deserto que nela existe, que transborda suas paixões do modo mais feroz, que nunca está em lugar algum, mas que jamais deixará de ser um mistério a ser desvendado pelas ventanias. 
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