Há dores que não maculam o plano físico,
Simplesmente elas de ocultam na seara íntima
E se exibem invisíveis no arcabouço da alma.
São as mais danosas, porque machucam o intelecto,
Ferem escandalosamente a sensibilidade emotiva
E deitam raízes que o tempo não consegue apagar.
São sensações inexpugnáveis que a vida tem
Oriundas das decepções, traições e frustrações
Com a transitoriedade no embate com a existência
Que enfermam do caráter, uma personalidade doentia.
Dores que trancafiam inescrupulosamente a alegria,
Dissipam a essência de uma realidade vital,
Expurgam da esperança um sorriso utópico
E permitem que a fadiga personalize a morte!
DE IVAN DE OLIVEIRA MELO
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Biografia: Nascido em Recife, em 09/10/1953. Professor de língua portuguesa e literatura. Poeta desde adolescente. Livros publicados: SINFONIA DE AMOR; POESIA, AMOR E VIDA; REFLEXOS; SEARA DE RITMOS; SO...NETANDO.Temas mais comuns em seus versos: o amor, a natureza, o homem, o socia, o cosmos, o metafísico,
religiosidade... |