As rosas de Julho foram jogadas em fogo.
O Agosto do desgosto, do fogo ardente,
Que costumava ser nossa paixão.
Os espinhos de Agosto, enforcando e nos calando.
No Setembro do não me lembro, do eu não quero,
Que costumava ser sua maior ação.
As inglórias de Setembro, jogadas sobre a mesa.
O Outubro do eu descubro, do Eu Escudo,
Que costumava ser sua maior defesa.
O amor de Outubro talvez tenha sido deixado de lado.
No Novembro do eu não me lembro,
De querer te deixar, de deixar de ser amado.
Matheus Unagi (2015)
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