Viver em devaneios,
Sofrer em teus anseios
Não atinge objetivo,
Colher frutos alheios,
Criar teus próprios receios
De ti és ser cativo,
Não ter o eu verdadeiro,
Na vida será derradeiro,
Sem sal, sem emoção,
E a ti não é permitido,
Pois a ti tu tens omitido
A tua determinação.
Aquele que ergue o semblante,
Enxerga logo adiante
A porta que agora é aberta,
Aquele que é determinado,
Não teme, não deixa de lado,
Confia e aposta na certa,
Não ceifa a tua bravura,
Não veste a velha armadura,
Nem rasga a própria gravura,
Segue firme no propósito,
Abandona o pífio depósito
Da mais horrível amargura.
Ter a minha ação
É direito que me assiste,
É dever que assim insiste,
Deter a minha ação
Nem por força de um milhão,
Nem com dedo posto em riste,
Determinação é a verdade da vontade,
A verdadeira realidade, a real obtenção,
Andar sempre direto
E seguir firme no projeto,
Alcançar o coração
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