Sabe o que mais dói observando os incoerentes? - É saber que serão lembrados, exemplificados e rotulados eternamente por seus feitos. E não existe sofrimento maior que ser julgado pelo que realmente você é, mas não admite ser por incompreensão da lógica e por inexistência de razão - tempos de incoerência; de tentativas de misturar o imiscível.
Antes de termos o que pedimos aos Céus, por merecimento ou por determinação, temos que lutar e muito, contra todos e principalmente contra nós. Tudo nessa vida é caro, é difícil.
Aqui é a escolinha do Professor Papai do Céu e para tirar um dez, não basta saber a teoria, deverá conhecer na prática. E se tiver sofrimento, passa direto, sem necessitar exame final.
Cada vez que eu me dei mal nessa vida, tirei proveito como o povo de Israel, que sofreu, mas aprendeu a dar valor ao não sofrimento. Somos teorias implantadas ao nascermos, sem base, sem conceito, sem definição e sem lógica. Mas quando crescemos encontramos bases de sustentação, ora palafitas, ora concreto. Mas o importante é sabermos definir o grau da nossa psicose. Se conseguirmos contorná-la ou extingui-la, sairemos com um aprendizado relevante, onde saberemos com propriedade o valor do nosso código de barras.
Existe uma dualidade expressiva. Ajustada para os tempos neoliberais pós-modernos, a ‘livre iniciativa’ e é considerada, “inata” aos indivíduos. Mas os paradoxos não se limitam à contradição entre o discurso e a prática. Eles alcançam, também, o interior dos discursos, através da aplicação seletiva do rigor das regras e da racionalidade sistêmica (Uma nova forma de abordagem que compreende o desenvolvimento humano sobre a perspectiva da complexidade).
Existem relatos relevantes como exemplos na vida. E muitos tem a consciência de quem o escreveu, que rezava à natureza, pois aqui Deus palmilhou e criou. E aos céus, onde buscava entendimento, diferente daqueles que pregavam e não possuíam.
Um exemplo clássico de incoerência (No sentido de lógica comportamental), ou pelo menos de situações inusitadas em tempos de comunicação imediatista, são os amigos virtuais, aqueles desconhecidos que nos dão atenção diariamente e leem as nossas postagens nas redes sociais, sem ligações biológicas, afetivas ou morfológicas, sem corpo presente, mas com a certeza da união cósmica, espiritual, eterna, que liga nossos corações presentes no Espírito enquanto Alma (E que retornará ao processo energético eterno, etéreo, que fará novamente nossas energias se unirem numa só molécula de amor, junto ao Pai Celestial). Amigos invisíveis, ao contrário dos que conhecemos pessoalmente e parentes, são na verdade, aqueles que nos dão o carinho do reconhecimento e nos lembram que existimos nessa dimensão.
Nesse plano tridimensional, somos uma experiência única, como uma nova cor, uma nova forma de interpretação da vida. Experimentos que servem para avaliar a posição evolutiva nesse planeta laboratório. O convívio com milhões de vidas, em formatos distintos, para nós, se resume apenas às necessidades do momento, independente da existência que tenham e sempre ignorada por nossa condição primária de interpretação da realidade. Somos por vezes, apenas o que a nossa ótica, sem argumentos sólidos, define.
Como seres definidos (Ou em alguns casos, perto disso), somos o poder da criação, da evolução, pois raciocinamos, pensamos e definimos os fatos. Mas nem sempre a resposta que damos às nossas perguntas, nos é favorável, pois se inexistir a lógica, inexistirá a coerência.
As metáforas misturadas ontologicamente correspondem a uma parcela relevante de todos os agrupamentos, e que quase todas são diretamente compreensíveis. As incoerências acionadas, trazem a preposição que somos incompletos em caráter de raciocínio e de formação de opinião. As metáforas geralmente são inseridas em orações separadas, situadas em diferentes planos temporais, causais, relacionados ao falante ou às suas crenças. Consequentemente, não há uma pressão cognitiva forte para o processamento conjunto das metáforas, o que poderia resultar em um choque perceptível de imagens metafóricas.
O pensamento sistêmico, também chamado de pensamento holístico, é a habilidade de entender os fatos não apenas em si mesmos, mas em relação às outras pessoas e instâncias envolvidas na situação. Nesse caso, poucas são as incoerências ou nenhuma, e a interpretação é direta, sem o auxílio de metáforas ou metonímias (figura de retórica que consiste no uso de uma palavra fora do seu contexto semântico normal).
Segundo sabemos, existem as pílulas azul e vermelha, que nos levam para caminhos distintos de aprendizado e vivência. Mas agora é moda escolherem cores alternativas: a pílula verde da ecologia, a pílula amarela do ouro, a favorita das efemérides e dos sátrapas e também a pílula negra, para os que querem reconhecer a verdade na usina de compostagem da mentira, no aterro sanitário da intolerância ou no emissário submarino das ideologias despóticas.
E diante de avanços consideráveis na criatividade humana, o mundo se vê ameaçado pelo mesmo sentimento de guerra de tempos atrás, sujeito a estratégias de enfrentamento hoje bem mais perigosas que outrora. Um detalhe sutil impávido: existe, desgraçadamente, um clima de ódio no ar. A incoerência, a condescendência e a sede pelo poder se acentua como declínio da capacidade interpretativa em relação as leis cômicas de tolerância. Estamos presenciando a morte federativa do planeta.
Incoerências metafóricas, baseadas em exemplos e citações de filósofos ideológicos, são tendências opostas que se juntam por aqueles princípios comuns e atitudes que só corroboram com o brutal desrespeito à soberania alheia.
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