Login
E-mail
Senha
|Esqueceu a senha?|

  Editora


www.komedi.com.br
tel.:(19)3234.4864
 
  Texto selecionado
REIS LIVRO DOIS P4
paulo ricardo azmbuja fogaça

Resumo:
BOM DE TUDO








                    Porto de Sardine, mar de Étio no sul, o guarda do porto sai da cabine e urina num balde de madeira onde há vômitos e restos de comida.
- Olhe as estrelas, com certeza logo teremos dias chuvosos.
Após fechar a calça ele vê dois cavaleiros aproximar.
- O que querem?
- Viemos em missão real.
- Qual?
- Essa.
Um dos homens atira no guarda que cai ali, o outro faz sinal com a lamparina a luz alimentada de energia solar.
Em poucos instantes centenas de luzes são acesas nas águas.
- É lindo não?
- Uma grande frota, logo teremos o norte.
- Quem duvida disso.
- Agora vamos, temos muito a fazer por terra.
- Sim.
O homem joga uma garrafa de coquetel molotofe na guarita que é incendiada, na vila próxima, na taverna da loira, Janet observa o aumento na clientela e vai até um velho sentado ao lado da escada que dá acesso.
- Vá até o Bill e lhe peça o favor de ouro.
- Por que?
- Só faça, velho sujo.
- Tudo bem, sua vaca cretina.
O velho sai do banco e segue para a porta aos fundos, anda por um trecho na escuridão e logo para frente a um galpão de madeira.
- Bill.
- O que foi?
- a vagabunda quer aquele favor.
- Como?
A porta é aberta e logo surge um homem gordo, sujo com 3 mulheres.
- A Janet?
- Sim, a vaca quer que faça aquilo.
- Logo agora, esta de noite.
- Só te digo o que ela diz.
- Tá, vou fazer, mais sabe que deve ser feito durante o dia.
- E aquela louca entende isso.
- Tudo bem.
- Vou indo.
- Tá.
Bill lhe dá uma garrafa com quase 3 dedos de rum.
- Essa é da boa.
- Ganhei de antigos amigos.
- Piratas.
- São os melhores.
- Obrigado.
- Vá ou ela coloca fogo naquilo.
- Louca ela ja é. Risos.
De volta a taverna o velho diz para Janet que lhe sorri e sobe para os quartos, ao entrar no penúltimo vê dois homens com uma mulher em coito, ela grita e os ameaça com uma faca colocando-os para fora.
- Ficou louca, paguei por isso.
- vá para outro quarto.
- Nojenta.
- Vai logo seus porras.
Os 3 saem aos xingos enquanto ela bate a porta atrás deles, agora sozinha ela senta na beira da cama e olha ao redor, pega fôlego, sai da cama e vai até o armário a sua frente sobe na cadeira com sua faca, uma tábua do forro velho, coloca as mãos e logo tem uma metralhadora e grande munição.
- Foi bom ter guardado isso.
O velho bate do lado de fora.
- O que quer?
- Alguns senhores quer fechar a conta.
- Faça para mim, peça ajuda da caolha.
- Tudo bem.
- Não me roube, sabe que vou atrás de ti.
- vá se lascar piranha. Risos.



                 Terceiro palácio do oeste/leste, as servas fazem a limpeza daquele lugar que nunca fora habitado por qualquer família real, somente existe para fixar uma possível antiga aliança entre os dois reinos feitas ao fim da terceira para a quarta guerra, sendo que pouquissimos remanescentes destas usaram de seus gozos financeiros e dos frutos de seus saques nas antigas cidades ou o que sobraram delas, afinal já não havia mais governos, sistemas politicos ali ou qualquer continente existente, somente o caos, fome, miséria, doenças e a extrema violência retratada e trazida do âmago de um ser.
Agora ali diante a ostentação de riqueza do passado, fica a lembrança e a esperança de que se cumpra o desejo de tantos fortes cavaleiros e soldados.
Poucos metros dali, numa cabana de caça, uma mulher num vestido longo vermelho usa sua chave pessoal em ouro maciço para entrar no local, ela retira as luvas e olha a sala de troféus com várias cabeças em empalhe de zebras, tigres, ursos, cervos etc.
Senta na poltrona de couro de búfalo e pega o álbum na mesinha de consolo, abre esta e se emociona ao ver fotos de temppos já não existentes, das grandes e extintas populações do além crises.
- Será que foram tão felizes quanto dizem as histórias de Glauber, tinham filhos saudáveis, esposas fertéis e homens bravos para a guerra quanto ao trabalho?
Com lágrimas ela folheia até que sai de seu repouso e acende a lareira, logo joga este álbum ao fogo, cruza as mãos ao peito.
- Eu não posso, não posso mais seguir tendo isso comigo.
Não demora e a porta é aberta, seis homens entram ali.
- O que vieram fazer, sabe que este lugar é particular?
- Só cumprimos ordens.
- De quem?
- Do futuro rei.
- Não. A mulher é retirada dali com extrema violência, já fora é jogada na grama onde fica aos choros, nisto um cavalo se aproxima e ela olha.
- Lady Francisca, suponho?
- Quem é você?
- Sou a neta do conde Stall, me chamo Banny, logo serei a rainha do oeste.
- Não pode ser, o rei ainda vive.
- Por pouco tempo, posso te garantir.
- Como?
- Cale-se mulher sem respeito.
- O quê?
- Ousa ter um lugar próprio para que cultue aqueles que nada fizeram por nós, somente destruiram e massacraram a natureza e os seus.
- Não é bem assim, são lindas, não temos como saber devido...........
- O velho e maldito lapso, coisas de gente velha, obsoletas demais.
- Que linguajar é este, por acaso fora criada aos porcos?
- Acho que seu tempo de respiro deve chegar ao fim.
- Não, não pode me matar, sou amiga do...............
A jovem afunda uma lança no peito da mulher caída, agora os homens retiram o corpo ainda a tremer, os olhos esbugalhados da dama ficam fixos na jovem como que a cobrar seu direito a vida.
- Coloque fogo em tudo.
- Senhora.
- Já basta ter aquilo como lembrança de uma tosca falsa realidade.
- Sim.
- Logo minha família chegará com as orlas do norte e leste, as tramas do sul, nós do oeste temos que estar prontos para defender nossas terras.
- Sim, rainha.
- Agora me deixe refletir.
- Sim.
Ela desce do animal e anda por aquele pasto vasto e verde e avista ao longe um lago, olha para o céu.
- Um belo dia para se mudar.

180922...................


Biografia:
amo ler e escrever mais ainda sempre
Número de vezes que este texto foi lido: 53036


Outros títulos do mesmo autor

Contos REIS LIVRO DOIS P7 paulo ricardo azmbuja fogaça
Contos REIS LIVRO DOIS P6 paulo ricardo azmbuja fogaça
Contos REIS LIVRO DOIS paulo ricardo azmbuja fogaça
Contos REIS LIVRO DOIS P4 paulo ricardo azmbuja fogaça
Contos REIS LIVRO DOIS P3 paulo ricardo azmbuja fogaça
Contos REIS LIVRO 2 P2 paulo ricardo azmbuja fogaça
Contos REIS LIVRO DOIS paulo ricardo azmbuja fogaça

Páginas: Primeira Anterior

Publicações de número 101 até 107 de um total de 107.


escrita@komedi.com.br © 2024
 
  Textos mais lidos
Como promover energia positiva no ambiente de trabalho - Isnar Amaral 38 Visitas
Oração do amanhecer - Ivone Boechat 38 Visitas
🔴 Os esquerdistas invadem a América - Rafael da Silva Claro 37 Visitas
87 anos da morte de Noel Rosa - Vander Roberto 37 Visitas
O desatre no RS em Maio/2024 - Vander Roberto 34 Visitas

Páginas: Primeira Anterior