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O OBJETO 2 TERROR IND 14 ANOS
PAULO FOG
ricardo azambuja fog

Resumo:
BOM

Silvia frita linguiça CABO DE REI, Luana prepara uma salada de alface, no rádio a tocar AMADO BATISTA.
     Luana cantorola a música enquanto Silvia tira o avental e troca de roupa colocando um vestido curto de veludo vermelho, meias pretas 3/4 e sapatos de salto.
    - Nossa, para que uma produção tão linda.
    - Hoje vou arregaçar de ganhar.
    - Calma ai tem chuva marcada para a madrugada viu amiga.
    - Com chuva ou sem chuva eu vou quebrar a noite.
    - Tomara que sobre para mim uns programinhas.
    Elas riem, nisso toca o celular de Luana.
    - Oi.........
    Minutos depois ela desliga.
    - O que houve?
    - Mulher, seja o que for, venha comigo, arrumei um truque daqueles gata.
    - Que porra de truque mulher.
   Luana rodopia ali e abre a geladeira tirando desta a última lata de cerveja.
   - Puta, bicha, só presta para beber.
   - Aqui cerveja, lá vai ser só wisky.
   Menos de 40 minutos, elas saem produzidas para a estrada principal fora da comunidade, logo pára um carro e elas entram.
    Quase 20 minutos e elas descem em uma chácara bem cuidada com um lindo jardim japonês, entram em uma bela casa e logo na sala principal, 8 senhores que pelo porte, roupas e ambiente, indicam ser de alta classe.
    - Boa noite.
    - Boa.
    Logo eles as rodeiam e Silvia é levada por 3 deles, os outros 5 ficam a brincar e acariciar Luana ali e logo uma música toma o ambiente e todos dançam com ar de diversão, pouco tempo e Silvia entra em um quarto com os 3, logo um sai e os dois que ficam vão tirando a roupa dela, ela se deita na cama e serve a eles seu serviço de sexo, eles se divertem em bebidas e drogas, tempos depois ela sente o ambiente forte, pesado e os caras ali em uma espécie de transe, ela adormece e quando acorda eles estão mortos decapitados.
     Silvia ali se desespera ao ver os homens ali mortos um na cama e outro no chão ao lado da cama, seu corpo com salpiques de sangues, quando ela vai gritar sente um forte calafrio lhe percorrer o intímo e olha para trás, o terceiro homem vem a ela com um canivete e ela grita cruzando as mãos frente ao rosto e um vento lhe passa, ela abre os olhos e o homem esta a agonizar, o momento de seus últimos suspiros, com muito sangue saindo de sua boca e ouvidos.
   - Sua bruxa.
   - Nojento.   Ela olha para ele e sai do quarto, na sala Luana se diverte já bêbada com os caras que ficaram, ela grita para a amiga para irem, Luana ainda sob o álcool a xinga mais decide por ir pegando sua bolsa.
   - Aonde as meninas pensam que vão?
   - Foda-se.   Silvia diz olhando para eles e estes desmaiam e ela sai com Luana.
   Pela rua elas correm até pararem num bar onde Luana pede 2 cervejas em latas enquanto Silvia pede um táxi, logo sentem um cheiro de queimado no ar.
   - Amiga.
   - O que foi?
   - Olha.
   Silvia olha para onde Luana aponta e um clarão demonstra algo a pegar fogo.
   - Um incêndio, vou ligar para os bombeiros.
   O dono do bar liga para o corpo de bombeiros enquanto Silvia sinaliza para Luana e elas saem dali, logo entram no táxi, minutos depois estão na rodovia onde Luana desce e corre para a moita a vomitar.
   - O que foi?
   - Amiga, aquele incêndio, com certeza foi naquela casa onde estávamos.
   - Você não sabe se foi lá.
   - Com certeza que sim.
   - Esqueça, eles não valiam nada.
   - Mulher, ali todos eram empresários.
   - Só se forem do tráfico.
   - Como você sabe, eu não te falei nada?
   - Olha, a próxima que me meter com estes tipos eu fodo com a sua vida, ouviu bem?
   - Mulher, você fez aquilo?
   - Sim, você junto, viu eu jogar gasolina e riscar os fósforos?
   - Mulher, tú tá diferente.
   - Vamos seguir no trampo, fiz nada até agora.
   - É melhor a gente trabalhar mesmo.
    Logo elas estão nas boléias a atender os motoristas.
   Fernanda termina de lecionar a última aula do dia, no caso noite, em um colégio estadual em PRESIDENTE VENCESLAU SP, professora de INGLÊS, PORTUGUÊS, GEOGRAFIA, ela trabalha os 3 períodos a semana toda para garantir o sustento seu e de sua filha de 6 anos.
    Sai do colégio e liga a moto que com muito esforço esta a terminar as prestações, também daqui há 3 anos quitará a casa que fora financiada em 30% sendo 70% dado com o valor obtido de uma herança que recebera de um tio que não formara família.
    No caminho pelo bairro SANTO CRISTO ela anda de olho no celular no ZAP para averiguar o grupo de um outro colégio, ela esta em quase todos os grupos de professores e com isso se íntera das novidades e lamentações.
   - Boa noite.
   - Oi.
    Ali em frente, Yuri, o namorado de 3 anos em relacionamento mais que conturbado que ela poderia ter, o homem é agente penitenciário e já fora casado duas vezes e agora esta na cola de Fernanda que ora o quer perto e ora o quer bem longe.
   - O que tem de tão interessante neste celular?
   - Só o grupo de professores.
   - Deixa eu ver.
   - Por que?
   - Por que eu quero ver.
   - Não.
   - Fer, para de palhaçada eu não estou pedindo, estou ordenando.
   - O quê?
   Sem dar tempo ela recebe um tapa e cai, ele pega o aparelho e confere, Fer se levanta com a mão no rosto.
   - Cafajeste.
   - Cale a boca.
   - Satisfeito, viu algo que te fiz.
   - Cale a boca. Quando o homem vai lhe bater um foco de luz é jogado neles, uma viatura para ali.
   - Algum problema ai?
   - Não senhor.
   - Perguntei para a moça.
   - Não sr, muito obrigado.
   Fer responde cabisbaixa mais ouve o abrir da porta e vem a ela uma policial.
   - O que esta havendo aqui, precisa de ajuda?
   Fer olha para o policial que vê o rosto da professora avermelhar-se.
   - Entre na viatura.
   - Senhora.
   - Entre.
   Yuri tenta intrometer.
   - Ela disse que esta tudo bem.
   - Cale a boca ou quer ir dar um passeio com a gente?
   - Tudo bem, tchau. Yuri sai e Fernanda entra na viatura, os policiais a deixam na portaria do condomínio que ela mora.
   - Moça, relacionamento é sempre bom, mais homens tóxicos, ninguém merece.
   - Obrigado.


Biografia:
amo escrever e ler
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