Agora vivo no balançar
de minha própria existência.
Os sentimentos
como sempre
se confundem,
resbalam entre
a vontade de calar e falar.
A cada instante luto bravamente
contra o desejo de sair
de dentro de casa
e ir lá fora em busca
dos raios de sol.
Já não sei mais viver
sem sua luz.
Mas a luz do sol
se despediu de mim.
O tempo nublou-se.
A realeza disse adeus.
Já não há mais
o que fazer.
Viver no lado nublado da vida
pedindo para que um dia
o sol surja do infinito e diga:
- Voltei, a no céu, brilhar,
esta flor é a minha alegria!
Maria
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