Login
E-mail
Senha
|Esqueceu a senha?|

  Editora


www.komedi.com.br
tel.:(19)3234.4864
 
  Texto selecionado
INTENSO 10 18 ANOS IND
PAULO FOG
ricardo azambuja fog

Resumo:
BOM


                 Igor termina o lanche com Leonor que o olha em certa curiosidade.
   - Posso te perguntar algo?
   - Já o fez.
   - É sério.
   - Sim pode.
   - Por que resolveu parar neste sítio sem amenidades?
   - Eu terminei um relacionamento de quase doze anos e.....
   - Nossa, tanto assim.
   - Pois é, ainda pode existir neste mundo sujo gay, relacionamentos sérios.
   - Eu sempre acreditei e acredito no amor, não importa como.
   - Bom saber, continue assim.
   - Sei, mais estou inclinando minha idéia desde que.......
   Eles ouvem batidas de leve a porta e logo o som da senhora da recepção.
   Leonor abre a porta e a senhora entra em estado de quase choque.
   - O que houve?
   - Aquele senhor que esteve contigo em seu quarto.
   - O que aconteceu com ele?
   - Ele sofreu um acidente, foi feio pelo que soube, levaram ele para o hospital.
   - Meu Deus.
   - Me diga criança, você não.........?
   - O quê, esta pensando que tenho algo a ver com isso, eu fiquei aqui, a senhora mesma viu.
   - Por favor.
   - O que quer, quer que eu saia deste hotel, sabe que não posso agora?
   - Não me leve a mau, é que........
   Igor olha para as duas ali.
   - Senhora, antes de tudo isso é um hotel, não um tribunal, a senhora por acaso a viu fazer algo?
   - Não.
   - Pois bem, então não a julgue.
   - Me desculpem. A mulher é orientada a sentar, Igor lhe serve água.
   - Somente sou a cuidadora daqui, tipo zeladora, faz tudo, entendem?
   - Mais quem é o dono, a senhora o conhece?
   - O antigo sim, mais este hotel foi vendido, o novo dono é um grande fazendeiro, assim me disseram, mais ainda não o vi, só falo com uma mulher por telefone.
   - Jonas.
   - Como?
   - O homem que a senhora viu sair do meu quarto, com certeza pode ser ele o dono deste hotel agora.
   - Não sei, eu só conheci o antigo proprietário, era um arábe simpático.
   - Se isso que penso for verdade, ele nem sabe disso, agora esta no hospital, a mulher com quem a senhora fala, deve ser a esposa dele, Ruth.
   - Como?
   - Por favor, vou sair, preciso sair.
   - Onde?
   Igor olha o nervosismo explicito em Leonor.
   - Vou com você.
   - Não precisa.
   - Eu não perguntei, só disse que vou.
   - Tudo bem.
   Eles saem deixando a mulher da recepção ali ainda em estado de choque.
   No hospital, Ruth segue até frente a ala cirúrgica.
   - Eu quero ve-lo.
   - Senhora, por favor.
   A delegada ali do lado dela a segura.
   - Eu preciso ve-lo.
   - Fique aqui, ele vai ser operado, já falei com o doutor, só tem de esperar.
   - Eu, eu, eu não quero que ele morra.
   - Ele não vai morrer.
   Leonor entra no hospital junto de Igor.
   - Preciso saber de um paciente por nome de Jonas que deu entrada por acidente?
   A recepcionista diz não poder dar informações por ela não ser da família, Leonor sai dali e segue para a sala cirúrgica, logo ela vê no sofá em espera, Ruth junto da delegada.
   - Boa noite.
   - O que faz aqui?
   - Quero saber o que houve com ele?
   - Quer é ter certeza que fez bem seu trabalho, mata-lo.
   - O quê?
   - Doutora, essa sem vergonha, foi ela, foi ela que matou ele.
   - O quê, eu o matei?
   A delegada sai de seu lugar e vai até Leonor.
   - Por favor, deixe ela aqui a esperar por noticias, outra coisa, ningém matou ninguém, ele sofreu um acidente até onde sabemos, vamos aguardar a investigação.
   - Eu não fiz nada disso doutora.
   - Por favor, vá.
   Igor segura Leonor e a leva para fora do hospital.
   Noabe termina de chegar da corrida ao fim da tarde, entra na sala e não vê Cássia, segue para a cozinha e nada, então segue para o quarto onde a encontra nua na cama.
   - Meu Deus, que visão perfeita.
   - Tem certeza que quer ficar ai só olhando?
   - Tudo que eu quero ouvir. Roupas no chão e ele ali com ela no banho enquanto a espuma cobre seus corpos, eles transam numa trepada bem gostosa com direito a mordidas nas orelhas e altos gemidos.
   Terminado o banho eles em roupão vão para a cozinha e preparam um macarrão ao molho de carne moída com azeitonas.
   - Nossa.
   - E então?
   - Delicioso, igual a dona.
   - Bobo.
   - Quero mais.
   - Macarrão?
   - Não, você.
   Ali na bancada o casal transa novamente para depois comerem o jantar.
   - Te amo.
   - Eu te amo muito mais.

   Leonor chega no hotel aos berros.
   - Aquela puta dos infernos.
   - Nossa, para quê tanta violência.
   - Você não imagina do que aquela cadela é capaz.
   - Por favor, fique calma.
   - Sabe, de verdade, se eu a visse agora em minha frente, eu a mataria sem pestanejar.
   - Opa, tome um pouco do seu chá, esta ficando um tanto crminosa demais aqui, mocinha.
   - Me desculpe, te conheci há poucas horas e ja estou derrubando tudo em você.
   - Fique tranquila, eu te entendo, acredite, te entendo muito bem, mais não é assim que fazemos nossa vidas e a senhorita sabe muito bem disso.
   - Por que ele veio me ver?
   - Talvez ele tenha sentimentos bons para contigo.
   - Quais?
   - Talvez, ele a ame.
   - Ele não ama ninguém, é podre, um desumano, carrasco.
   - Isso, jogue tudo para fora.
   - Não vá me dizer que também é um psicólogo?
   - Só pra você, por hoje só, hein.   Risos de ambos.





                    Leonor acorda e toma seu banho, sai de seu quarto com a bolsa a tiracolo indo para o seu trabalho.
   - Tenha um bom dia.
   - Obrigado.
   - Sobre ontem......
   - Olhe por favor, espere mais uns dias, te prometo que vou arrumar um lugar e......
   - Como quiser, também não precisa sair correndo assim.
   - Obrigado.
   Ela se despede da senhora do hotel e segue para o restaurante, é a primeira a chegar seguida de Elza e logo Dolores.
   - E então meninas.
   - Vamos trabalhar.
   Elas iniciam a limpeza do salão, seguindo para a cozinha e fazem uma leve limpeza por lá, já que sempre deixam a cozinha e todo o lugar impecável antes de fecharem.
   Leonor escorre o feijão que ficara de molho durante toda a noite, levando ao fogo para cozinhar, Dolores inicia o preparo de tortas de maçãs para a sobremesa, Elza prepara as carnes para assados e o churrasco que será servido.
   
   Ruth termina de ajudar na limpeza de Jonas, após a cirúrgia ele ficará por uns 8 dias ali no hospital.
   - Por que não posso ir embora?
   - O doutor quer lhe fazer outros exames.
   - Por que não me mexo embaixo?
   - Fique tranquilo, ele já virá.
   - Esta feliz, Ruth?
   - Deveria?
   - Acho que sim, afinal você provocou tudo isso junto daquela piranha.
   - Cale a boca, eu estou aqui contigo, vou te cuidar, não quer ter outro acidente ou quer?
   O homem faz menção de gritar e Ruth lhe cobre o rosto com a toalha ali.
   - Dona Ruth.
   - Doutor.
   - O que esta fazendo?
   - Limpando o rosto de meu marido.
   Ela retira a toalha e Jonas busca por respirar.
   - Por favor, saia.
   - Sim doutor.   Ela sai do quarto mais antes olha para Jonas ali.
   - Com licença.
   No corredor ela anda de um lado a outro a apertar os dedos até que o doutor sai do quarto.
   - E então doutor?
   - Ele fique tranquila, apesar dos pesares, ele esta bem.
   - Sobre as pernas dr?
   - Farei novos exames, mais ja lhe disse antes, por hora ele esta impossibilitado de andar.
   - Como darei esta noticia a ele?
   - Ele tem outros parentes?
   - Não que eu saiba, temos somente um filho.
   - Filho?
   - Sim, Luís Simão.
   - É melhor que entre em contato com este e o chame para vir, irá precisar de toda ajuda possível.
   - Sim dr, obrigado.

   Noabe sai nú da cama e entra na ducha, Cássia olha para o seu homem e sai da cama para juntar-se a ele ali.
   Banho tomado, o casal se arruma para seguir para seus trabalhos, Noabe sai primeiro indo para o restaurante no MS, antes de subir na moto recebe uma ligação de Firmino que diz, irá se atrasar.
   - Novidade, tchau.
   Ele liga a moto e quando vai sair, Cássia vem a ele e o beija.
   - Bom trabalho tesão.
   - Obrigado e excelente trabalho pra você também, delicia. Outros beijos e ele sai.
   Firmino olha para a mulher ali na cama.
   - E então?
   - Tudo certo, eu te disse, podemos ficar mais um tempinho aqui neste paraíso.
   - Guloso.
   - Só por você.
   Ele mordisca os lábios dela e vai descendo dando um banho de beijos pelo corpo dela até parar na xana onde enfia a língua com gosto fazendo a mulher se contorcer em extrema felicidade.

                   170821............


Biografia:
amo escrever e ler
Número de vezes que este texto foi lido: 59431


Outros títulos do mesmo autor

Contos INTENSO 5 18 ANOS IND ricardo azambuja fog
Contos INTENSO 4 18 ANOS IND ricardo azambuja fog
Contos INTENSO 3 IND 18 ANOS ricardo azambuja fog
Contos INTENSO 2 18 ANOS IND ricardo azambuja fog
Contos INTENSO 1 18 ANOS IND ricardo azambuja fog
Crônicas DESFILES, TANQUES, CPI, E O CIRCO CONTINUA ricardo azambuja fog
Contos INTENSO 7 IND 18 ANOS ricardo azambuja fog
Contos INTENSO 6 IND 18 ANOS ricardo azambuja fog
Crônicas OS MINISTOS E SUAS FALAS ricardo azambuja fog
Contos INTENSO 6 IND 18 ANOS ricardo azambuja fog

Páginas: Primeira Anterior Próxima Última

Publicações de número 21 até 30 de um total de 36.


escrita@komedi.com.br © 2024
 
  Textos mais lidos
Criação - valmir viana 60083 Visitas
O Banquete - Anderson F. Morales 60080 Visitas
Escrevo - Terê Silva 60074 Visitas
ABSTINENCIA POÉTICA - JANIA MARIA SOUZA DA SILVA 60064 Visitas
Fazendo bolo - Ana Mello 60052 Visitas
a historia de que me lembro - cristina 60050 Visitas
ELA - sigmar montemor 60045 Visitas
Jazz (ou Música e Tomates) - Sérgio Vale 60038 Visitas
O Senhor dos Sonhos - Sérgio Vale 60037 Visitas
"Esbarrando no amor" - mayana tellys 60025 Visitas

Páginas: Primeira Anterior Próxima Última