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Flor de Mulher (II)
Maria

Se as mulheres são como flores,
gostaria de ser uma margarida.
Com cores de paz e alegria.
Com hastes fortes que
se dobram aos ventos
de tempestades
mas que após as chuvas
se erguem novamente
à luz dourada do sol.

E são tão singelas
e ao mesmo tempo
tão singulares e simples.

Também são tão frágeis
que se deixam arrancar
de suas hastes
para aquelas tolas brincadeiras
de mal-me-quer e bem-me-quer.

E quando colhidas,
mesmo que para enfeitar
a casa de alguém,
permanecem por longo tempo,
à procura de renovar-se
à cada manhã de sonho.

É uma lástima que um dia
também tenham de murchar.
Como murcham e depois morrem,
todas flores deste imenso jardim.

Mas enquanto vivem,
mesmo escondidas
nos cantos do jardim,
trazem muita alegria e paz,
às almas cansadas
e enfadadas de viver.

E ao morrerem lançam
suas sementes na terra
para que possam renascer
para a vida no tempo certo.

Maria



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