Login
E-mail
Senha
|Esqueceu a senha?|

  Editora


www.komedi.com.br
tel.:(19)3234.4864
 
  Texto selecionado
OCRE SUSPENSE IND 16 ANOS
DE RICO FOG E IONE AZ
paulo ricardo a fogaça

Resumo:
BOM


    MAIS UMA OBRA PARA TODOS, ESTE TEXTO DESTINA-SE A FAIXA DE 16 ANOS ACIMA, PERSONAGENS E FATOS, LUGARES NADA TEM HAVER COM A REALIDADE, SENDO ASSIM ESTE UM TEXTO FICTICIO.
NOSSO MUITO OBRIGADO A TODOS QUE NOS PRESTIGIAM E NOS ENOBRECEM COM SUAS LEITURAS.


                                                  DE PAULO FOG E IONE AZ






              OCRE














                                    Selma se entrega ali ao homem que conhecera há dois meses por intermédio de Cícero, seu marido, nos arrombos do prazer ela grita de satisfação por ter este em seu interior.
     Terminado o coito, o homem arruma sua roupa ao corpo e sai sem dar ao menos um beijo de agradecimento a mulher que lhe serviu aos desejos da carne, Selma fica ali deitada naquela cama com lençol sujo, o quarto mantém o odor do que fora feito ali, logo os latidos da fera, um cachorro magro e que já fora picado por cobras por duas vezes e curados por Nosso Senhor Jesus Cristo e Cícero que aprendera algumas rezas e beberagens indígenas.
     Selma pula da cama já retirando o lençol e chuta a calcinha manchada para baixo daquela cama feita em bambús.
   - O que houve mulher, ainda na cama, essas horas, passou mau?
   - Tive uma dor de cabeça já passou, vou preparar o almoço, acenda o fogo marido para mim.
   - Tá certo, mais e você esta bem mesmo?
   - Sim, fique tranquilo não há o que se preocupar.
   Aceso o fogo, ela corta cebola, alho, unta o tacho em gordura suína e frita os temperos, joga o arroz colhido ali na terra e logo o casebre é tomado por delicioso cheiro de comida fresca.
   Pouco tempo na mesa feita de jacarandá, arroz, feijão, ovo frito, abobrinha batida e linguiça caseira.
- Muito bom, oh mulher de mãos abençoadas.
- Agradecida.
- O que vai fazer agora á tarde?
- Enquanto você dorme, vou no riacho lavar as roupas.
- Quer que eu vá junto?
- Não carece não.
   Cícero bebe o terceiro copo de suco de cajamanga, momentos depois adormece ali na rede debaixo da goiabeira.
   Ali no riacho, Selma lava as roupas num tanque de pedras que Cícero lhe fizera com cobertura de palha de coqueiros, ela busca a água no riacho a meio metro e lava ali, quase uma hora e meia ela retorna com uma bacia e um balde grande para estender nos varais próximo a casa.
- Boa tarde Selma.
- Boa tarde cumadre. Giovana chega ali em roupas novas junto de seu filho Humberto, o mesmo que ficara a poucas horas com Selma no quarto lhe dando e recebendo prazer.
- Trouxe a quinzena.
- Obrigado cumadre.
- Achei que meu garoto estivesse vindo aqui.
- Por quê?
- Sei lá, ele anda desatento ultimamente, acho que viria para que Cícero o benzesse.
- Não seja por isso, já que o rapaz esta aqui, vou chama-lo.
- Não precisa, eu já ouvi. Cícero sai a porta sem camisa, de calça e chinelo.
- Venha cá Humberto, vou lhe benzer, Selma traz um ramo aqui.
- Sim, meu marido.
   Cícero benze Humberto que por vez olha para a mulher do benzedeiro pelos cantos.
- Pronto, o garoto já tá pronto para a vida.
- Obrigado seu Cícero.
- Nada, só ande com cautela e não faça aos outros o que não quer que lhe façam.
- Sim sr. Giovana se aproxima deles.
- E então compadre, quanto foi o trabalho feito?
- Nada comadre, sabe que não cobro pelos meus benzimentos, são ordens de NOSSO SENHOR JESUS CRISTO e eu as obedeço sempre.
- Obrigado então.
- Até mais comadre.
- Até. Mãe e filho saem se despedindo do casal, Selma entra na casa e inicia a varrição ali.
- Você gostou?
- O quê, Cícero?
- De ter me posto corno naquele quarto com o filho de nossos compadres?
- Cícero.
- Gostou ou não?
   Selma larga a vassoura e tenta sair dali quando é pega pelos cabellos e levada para o quarto, aos gritos a mulher recebe tapas e Cícero retira um cinto de couro curtido que ele lança duas vezes nela.
    Caída, Selma faz uma prece enquanto seu corpo todo surrado se enferma e a mulher é tomada por uma forte febre que dura quase toda á noite.
   Ao inicio da manhã ela ali sendo cuidada com ervas e rezas por Cícero, acorda de um sono turbulento e cansativo.

        020621….




















Biografia:
amo escrever e ler
Número de vezes que este texto foi lido: 61695


Outros títulos do mesmo autor

Crônicas MAIS UM LOCKDOWN, GENTE paulo ricardo a fogaça
Poesias ADEUS, SR BRUNO COVAS paulo ricardo a fogaça
Crônicas A VACINA E SEUS ALCANCES paulo ricardo a fogaça
Crônicas ATÉ A LEITE? paulo ricardo a fogaça
Contos CHAMAS DO CORAÇÃO 15 IND 16 ANOS paulo ricardo a fogaça
Contos CHAMAS DO CORAÇÃO 14 IND 16 ANOS paulo ricardo a fogaça
Contos CHAMAS DO CORAÇÃO 13 IND 16 ANOS paulo ricardo a fogaça
Contos CHAMAS DO CORAÇÃO 12 IND 16 ANOS paulo ricardo a fogaça
Crônicas JACAREZINHO, INVASÃO POLICIAL? paulo ricardo a fogaça
Contos CHAMAS DO CORAÇÃO 11 IND 16 ANOS paulo ricardo a fogaça

Páginas: Primeira Anterior Próxima Última

Publicações de número 21 até 30 de um total de 138.


escrita@komedi.com.br © 2025
 
  Textos mais lidos
Você acredita em Milagres? - Keiti Matsubara 62422 Visitas
Entrega - Maria Julia pontes 62407 Visitas
O Senhor dos Sonhos - Sérgio Vale 62376 Visitas
PEQUENA LEOA - fernando barbosa 62376 Visitas
O Velho - Luiz Paulo Santana 62371 Visitas
Mórbido - Maria Julia pontes 62368 Visitas
EDITORA KISMET – UMA EDITORA DE VANTAGENS - Caliel Alves dos Santos 62367 Visitas
Conta Que Estou Ouvindo - J. Miguel 62335 Visitas
Segredos - Maria Julia pontes 62329 Visitas
SIGA TEU CORAÇÃO, MARIANE - Orlando Batista dos Santos 62318 Visitas

Páginas: Primeira Anterior Próxima Última