Nas noites de néon
A alma plasmando nas alegorias,
Passeia moribunda em mudez...
Entre luzes violetas
E janelas púrpuras;
Torna-se à obscura
Na claridade impura.
Em espaço-nave ver o devir
Sem ao menos do passado
Ter podido sair.
Embriagada à luz do laser,
Abduz-se pela imortalidade;
Mumifica-se na incerteza...
15 de maio de 2008, 16h43min.
Robério Pereira Barreto
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