À Porta de seu coração bati
E, não tendo a chave para abri-lo
Naquele momento, à espera fiquei.
Passados tempos, a li fiquei
Com a firmeza da alma e coração
Ficados na esteira da paixão
A ti dedicada, esperei dar-me
A chave da porta de teu coração.
Chave à mão e coração pulsante
Penetro-te com a leveza da pluma
E a firmeza de um punhal sua alma
Em busca de mim mesmo...
Estanque frente à porta de sua alma,
Perdido na espera...
Esqueci-me de mim.
Na latente calmaria da esperança
De que para mim entregaria a chave
De sua porta sem permissão
Seu íntimo invadi.
11 de janeiro de 2009, 22h04min
Robério Pereira Barreto
Foro íntimo
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