Fuscão joga uma partida de futebol com as outras detentas ali quando do nada recebe um fecho, ela cai e outra detenta junto, num gesto rápido, Fuscão recebe 4 facadas ali em seu corpo.
Gritos e logo algumas agentes rodeiam a quadra, Fuscão é levada para o ambulatório recebe os primeiros socorros e é levada para o hospital da cidade, neste é levada ao centro cirúrgico onde passa por uma cirurgia, a rádio da cidade noticia o ocorrido no presídio e um pedido de doadores de sangue, Jarbas fica sabendo por Arlete do fato, ela nem imagina que ele e Fuscão tiveram um algo mais.
Jarbas vai até o hemocentro e doa, Glads, outras 9 pessoas também doam seu sangue, Fuscão fica no hospital por mais 4 dias, após a cirurgia, depois segue de volta ao presídio.
Leticia termina o café que colocara quando toca seu celular.
- Oi, sim, do jeito certo, sei, fez muito bem, fique tranquilo, sim, já foi o depósito, do jeito que me pediu, sim, tudo resolvido, obrigada.
Leticia desliga o celular, pega a xícara de café e leite, leva a boca e sorve um pouco, surgindo ali ao canto dos lábios um sorriso.
- Amor.
- Oi querido.
- Bom dia.
- Bom dia.
- Bem, vou indo, como sempre estou com pressa, te amo paixão.
- Tchau gostoso.
- Olha que eu fico aqui e ai você sabe hein...........
- Vou amar, com toda a certeza do mundo, meu gato cheio de safadeza.
- Sua safadinha.
- Tchau.
- Tchau. Beijos deles.
Assim que ele sai, momentos após Dani entra ali.
- Bom dia.
- Bom dia sogrinha mais linda do mundo todo.
- Vejo que esta muito feliz.
- Também, não tem como não estar, seu filho é um doce além de outros adjetivos bem mais quentes, entende?
- Nossa, olha, acho que não poderia ter tido uma nora mais graciosa que você.
- Eu o amo muito, muito mesmo.
- Sabe, gosto de vocês, sinto que são casal feitos no mel da pura felicidade.
- Obrigada.
- Acho que vou te acompanhar num café.
- Amo sua companhia, sogrinha dos deuses.
- Eu também, a sua. Risos.
Leticia olha para a sogra abrindo um largo sorriso.
Dani por sua vez ainda tem algumas desconfianças da mulher ali em sua casa, mais como seu filho a escolheu, ela ficara sem jeito e junto de Edú aceitar e fizera o convite que eles fossem morar ali com os sogros, afinal Leticia ficou impossibilitada de fazer muitas coisas devido o usao da cadeira de rodas.
Jarbas ali com Arlete na cozinha trocam olhares, ela ri para ele, as crianças foram para a escola e o lugar só não esta perfeito para eles devido ainda terem muitos trabalhadores na reforma e aumento da casa.
- Trouxe algo para ti.
- Sério, o quê?
Ele se curva diante dela e entrega uma caixinha, ela abre e desta tira um anel de noivado.
- Que lindo.
- É seu, nosso, você aceita, ser a minha mulher , minha vida daqui pra frente será eu e você, aceita?
- Eu, sim, lógico que sim.
O casal se abraça ali e Jarbas derrama lágrimas no colo de Arlete, Luciana chega neste momento.
- Olá, perdi algo?
- Irmã, veja o que acabei de ganhar do Jarbas.
- O quê?
- Uma nova chance para ser feliz, irmã, estou tão radiante, você gostou?
- Sei, acredito nisso, então finalmente ele veio do nada e assim te fez acreditar que desta vez ele vai ficar contigo, pra sempre, é isso mesmo?
- Sabia que você não ia acreditar, mais sabe, eu amo ele, amo este homem com todas as minhas forças e amo você também irmã, por que não pode por uma vez, uma única vez ficar feliz comigo, irmã?
Luciana se emociona com os ditos de Arlete e olha firme para Jarbas.
- Espero que a trate bem e a respeite, por favor.
- Eu a amo, pode acreditar, Luciana, sou louco por essa sua irmã mais que linda.
- E essas crianças, o que farão com elas?
- Serão nossas agora, meus filhos, nossos filhos, Arlete os ama e eu os amo também.
- Meu Deus, acho que dessa vez se juntam de uma vez por todas, sendo assim, quem sou eu para ir contra esse destino de vocês, sejam felizes e pronto.
- Como Luciana, irmã, o que disse?
- Ja ouviram e muito bem, sejam felizes e assim me deixem em paz.
Arlete vai até a irmã abraçando-a, Jarbas se junta a elas e Luciana recebe aquilo com os olhos marejados quando se lembra de algo.
- Ah, sim, também tenho surpresas se ainda estiver lá fora me esperando, fiquem aqui.
Luciana sai e logo retorna com um jovem de seus 23 anos, branco, cabelos loiros, alto, olhos verdes.
- Este é o Fredy.
- Prazer Fredy, sou Arlete irmã de Luciana, sua cunhada por assim dizer. Risos.
- Irmã. Diz Luciana surpresa com a apresentação de Arlete ali, mais risos.
Jarbas se une a eles e ficam a papear, Arlete os chamam a mesa e serve café a todos ali.
Glads termina as contabilidades e olha ao relógio, sai ás pressas desejando um bom almoço a todos ali, logo pára frente ao hospital.
- Amor.
- Oi paixão.
- Me desculpe me atrasei de novo.
- Seu bobo, acabei de vir para cá.
- E ai, tudo bem no trabalho?
- Hoje foi mais ou menos, sabe, chegou um caso de suspeita daquele vírus lá, da China.
- O tal do Corona?
- Sim, mais ainda não sabemos se é este ou não, fato é que o paciente veio de lá e esta apresentando os sintomas idênticos aos ditos lá.
- E agora amor?
- Por enquanto a gente isolou ele, estamos á espera dos resultados dos exames e seguindo já todo protocolo existente, mais você sabe, não temos o material suficiente para entendermos isso, na realidade ninguém o tem, tudo é novo, estamos ás escuras com isso.
- Amor.
- Vamos, quero comer carne de porco.
- Amor.
- O que foi hein?
- Será que teremos mais gatinhos por ai, nossos gatinhos?
- Claro que não, somos adultos e fizemos tudo certo, não estamos no aguardo de bebês tá. Risos.
- Amor, Deus sabe de tudo e se ele achar que sim, estamos mais que prontos para recebermos nossos filhos, e ai amor?
- E ai, dona Arlete te empurra morro abaixo, isso sim, imagina no meio de tantas crianças naquela casa, mais os nossos?
- Do jeito que a conhecemos ela vai surtar, mais é de alegria, amor. Beijos deles.
Num barracão afastado da capital, á beira da rodovia RAPOSO TAVARES, Leticia desce do veiculo com ajuda de sua fiel escudeira e o motorista.
- Senhora. Eles entram naquele armazém com mais dois seguranças, Leticia já esta na cadeira de rodas motorizada, no interior dali, 20 homens, ela olha para eles com autoridade, todos a saúdam ali.
- Senhora.
- Olá senhores, fizeram o que eu lhes pedi?
- Sim, senhora.
Tendo ali sua nova escudeira a seu lado, a amiga de cela que fizera a operação para se transformar em masculino.
Ali presas as correntes, tendo a boca e olhos cobertos.
- Olá queridas.
Presas ali, Vânia e a quarta mulher que era agenciada de Fuscão, a mesma que fora paga por Leticia para se passar por ela e assim encobrir seus crimes, parte deles.
A sua fiel segurança retira os panos delas.
- Cachorra.
- O que foi, ouvi algo, acho que não, vermes não falam, não é mesmo?
- O que quer da gente, nos deixe em paz.
- bem, eu até gostaria, mais sabe, não posso, preciso ter a total certeza de que vocês ficarão em silêncio.
- Quantas oportunidades eu tive de entrega-la, pense nisso, sua vagabunda?
- Acho que até tem razão, mais é que, eu prefiro……………………….
Leticia faz sinal para a segurança que dá um mata leão em Vânia, todos ali ouvem o destronco do pescoço da mulher.
A outra pessoa ali grita em socorro recebe um soco que a tira do ar, Leticia se aproxima dela, minutos depois a mulher vai retornando.
- Por favor, por favor, eu juro, ficarei em silêncio.
- Sei disso, sabe, das duas, você eu tenho quase que certo que não faria isso, por que eu sei, mais ou menos o que teve de passar para chegar até onde esta, com certeza e muita certeza digo, você comeu o pão que aquele amassou e bem sovado né?
- Obrigado por ter esse olhar para mim, sim, eu passei por muita coisa, mais agora………….
- Agora chegou sua hora, querida, eu sinto muito mais………….
- NÃOOOOOOOOOOOOOOO. A mulher grita ali em extremo desespero, Leticia sai de sua cadeira indo em direção a ela.
- Meu Deus, um milagre, talvez, não, não foi, até pode ser, mais ainda acho que toda aquela infernal fisioterapia, outros exercícios e muito dinheiro, sabe, sempre soube que o pior poderia me ocorrer, guardei alguns fundos por ai, quase forma todos, mais cá estou, curada, se alegre minha querida.
A mulher chora ali sabendo o que lhe aguarda, Leticia desfila ali na presença dos seus capangas e daquela pobre alma, a mulher não pára seu choro.
- O que achou, linda?
- Por favor, por este milagre que recebeste, me deixe ir, eu te juro jamais me verá novamente, só me deixe ir, por favor.
- Não era bem isso o que eu queria ouvir de você, peste.
- Por favor.
Leticia se vira para a mulher lhe enterrando uma adága ao fim do pescoço e inicio do colo.
A mulher agoniza ali, jatos de sangue e o riso demoníaco de Leticia que inicia uma dança ali, até fazer o sinal para os seus capangas que atiram na mulher, depois se inicia uma descarga de tiros, todos ou melhor, somente Leticia e sua escudeira ficam em pé ali.
- Obrigada Lilith.
- Sou eu que sempre serei grata por tudo o que fez por mim, sempre a serei.
- Sei disso querida, dê um jeito nisso.
- Sim mestra, já considere isso feito.
- Bom, muito bom.
Leticia segue andando para o carro e deste tira sua bolsa e alguns objetos, logo mais a frente pára um Jipe e ela entra neste, de longe ouve o barulho de uma explosão seguida de outras no armazém.
- Sempre soube que seria assim, o fim.
FIM……….
280121…….
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