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Texto selecionado
Habitar Futuro |
Fabio Ricardo Vieira |
Resumo: Sobre passado e futuro |
Existem senhores que edificam sua tenda
Num habitar futuro,mesmo que o verbo assente.
Num tempo passado diferente do VOU
Como se o FIZESSE fosse escolha presente
Impertinente ao estado que ESTOU
Como se possível fosse modificar
o pretérito par’lgo perfeito
Pois, mesmo que uma estação retorne na
translação seguinte.
Ainda é o resultado de intempéries
Então vedes?
Como são estas conjugações emparelhadas?
Incrustadas em átomos de mesma ocupação
Na periodicidade da infinitude egocentrista!
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Biografia: Fabio R.Vieira
25 anos Engenheiro Agronômo
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Para começar eu nunca tive as letras como profissão comecei a escrever por dois motivos:
—para passar o tempo
—para espantar a insônia
Hoje escrevo pra responder a simples pergunta:
serei eu um ser inteligente ou apenas mais um animal na face da Terra?
Eu comecei com umas HQS ao 6 anos( em 1988),logo que aprendi a ler um pouco melhor, incialmente impulsionado pela leitura do Gibi do Cascão.
Logo as estórias do menino que nao toma banho ficaram sem muitos atrativos e comecei a fzr minhas estórias.
No começo era apenas comédia infantil, mais depois de 3 sequencias de “SEXTA FEIRA 13″ comecei a me interessar pelo genero do terror.
Bem a fase de HQS durou até os 12 anos e seu auge foi entre 1990 e 1992 quando tinha mais 7 amigos produzindo e compartilhando suas HQS comigo.Confesso que não desenhavamos muito bem.
Depois um periodo negro me encontrou,estou falando da adolescência de HEAD BANGUER, passava o dia todo escutado SABBATH e MAIDEN.
Então impulsionado por toda a euforia daquele som,e pela vontade de pegar garotas, montei uma banda com os amigos.Não conseguiamos tocar covers nem dos RAMONES entao faziamos nossas composições, era bem simples tinhamos dois guitarristas, um que começava a aprender a escala pentatônica com seu professor particular, e um que tocava hinos religiosos, por incompentência mesmo após alguns meses de conservatório eu fui delegado ao posto de vocalista,tbm tinhamos um baixista que nunca aparecia nos ensaios.
O que isso tem a ver com a escrita vcs me perguntam?Era eu que compunha a maioria das letras pops e desnexadas, três shows em colégios e 3 brigas por namoradas depois a banda entrou em um hiato indefenido, conseguimos 8 composições, a maior delas “Herdeiro do céu e da solidão” que teria sido um clássico do METTAL se as fitas de rolo magnético da decáda de 50 que herdei com um gravador de meu avô tivessem resistido a fúria de um vira latas.
Bem o interesse por poesia começou no colegial, quando descobri que algumas menininhas ficavam impressionadas ao escutar um soneto de Camões ou de Augusto do Anjos.
Passada essa fase,finalmente chegamos até o dia de hoje, bem mais sérios em rrelação a poesia.Ainda não consegui escrever uma poesia decente,sempre erro a métrica, e não sei onde diabos a aliteração se encaixa em um texto.
Bem, meu objetivo principal é superar a façanha de meu avô Juliano que consegui em 60/70 publicar algumas poesias em um livro de contos regionais no interior de SP.
Espero que vcs se divirtam e reflitam como é imprestável um ser humano neste planeta ao lerem minhas tentativas de poetar. |
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Publicações de número 1 até 8 de um total de 8.
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