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                           Glads e Elis é só beijos e caricias em meio a tanto amor.
     - Se receber tanto carinho assim for perigoso, vou morrer disso com você.
     - Você é meu anjo.
     - Lindo.
     Glads paga a conta na lanchonete e Elis abre a porta do carro.
     - Ainda não entendo por que você, tão lindo não tem carteira de habilitação?
     - Tudo a seu tempo, primeiro tenho outras prioridades.
     - Tipo?
     - Te fazer muito feliz.
     - Seu bobo.
     - É verdade, eu te amo.
     - Vai, amanhã vamos resolver isso, faz assim vou te dar a carta de presente, tá bom?
     - Não, por favor amor, não estou contigo por isso.
     - Não Glads, nunca pensaria isso de você, eu te amo cara, só te quero assim com mais oportunidades.
     - Eu vou conseguir, acredite terei tudo o que for preciso para te fazer feliz comigo, só que no meu tempo, amor.
     - Tá, tudo bem, te amo gato.
     - Eu é que te amo, agora vamos.
     - Onde?
     - Na minha casa.
     - Assim, amor, eu não me arrumei direito, ai amor.
     - Vai, vem comigo, todo mundo esta te esperando.
     - Sério mesmo?
     - Sim.
     - Tudo bem, vamos.
     Glads vai orientando Elis e em menos de 20 minutos eles param frente a casa do homem.
     - É aqui.
     - Nossa amor.
     - Sei, muito humilde, eu te disse sou pobre.
     - Não, é lindo o lugar.
     Elis desce junto de Glads e logo no portão as crianças os recebe, eles entram, Elis recebe abraços destes até que Arlete surja.
     - Crianças, deixem a moça.
     - Oi.
     - Oi, sou Arlete a mãe do Glads.
     - Oi, dona Arlete.
     - Deixe a dona, pode me chamar de Arlete.
     - Arlete.
     Arlete leva Elis para dentro, na sala fora colocado alguns lençois e toalhas para servir de forro nos sofás, Elis senta ali e fica a olhar tudo ao redor.
     - Não liga não doutora, aqui tudo é bem simples, mais é limpo.
     - Não sou dessas Arlete, eu gosto do seu filho e já gosto de vocês.
     - Que bom.  Arlete faz sinal a uma das crianças que traz suco para eles.
     - É de caja manga.
     - Mãe.
     - O que foi filho, a doutora deve estar com sede.
     - Estou sim, obrigada.
     Elis bebe o suco sem cerimônia, que faz Arlete muito alegre ali, Lourival surge.
     - Oi.
     - Oi senhor.
     - Lourival, a seu dispor.
     - Senhor Lourival.
     - Pode me chamar de Lourival, finalmente estou conhecendo, bem que o Glads diz, você é a perfeição em mulher.
 - Obrigado, nossa fiquei sem jeito.
  - Vô.
     - É serio, muito linda.
     - Obrigada.
     Arlete tossi e assim o assunto vai para outro rumo, Lourival senta na poltrona de frente a Elis e não para de olhar.
     - Você tem mais irmãos fora estes?
     - Não, eles ficam aqui, são tipo adotados por minha mãe.
     Lourival entra no assunto.
     - Ele teve um irmão, gêmeo com ele.
     - Onde está?
     - Morto.
     Todos ficam em silêncio estranhando Lourival ter trazido este assunto que ele por tanto tempo insistiu em não tocar.
     - Me perdoe por ter tocado nisso, de verdade.
     - Nada, faz muito tempo.
     Arlete começa a tremer e logo derruba seu copo, sai correndo para o seu quarto, logo retorna com o boneco nos braços.
     - Olha, filho a moça que namora seu irmão veio nos visitar.
     Lourival diz.
     - A louca iniciou o show, vamos ver se agora a doutora ainda vai querer qualquer coisa com meu neto, vai querer doutora?
     Elis recebe o boneco de Arlete e ali o conforta, a mulher vem até ela e Elis a recebe com um abraço, Arlete fala frases desconexas, logo vai se acalmando, Glads a leva para o quarto onde ela repousa.
     Elis ainda fica alguns minutos e logo sai junto de Glads.
     - Até logo.
     - Até, volte sempre.
     Lourival diz para ela.
     Dentro do carro, Glads fica desconcertado com o acontecido.
     - Me desculpe, mais eu já havia te explicado tudo isso, sei que ver é bem pior, só entenda, não somos ruins, é que minha mãe é um tanto.......
     - Amor, tudo bem, vou arrumar um psicólogo para ela, se quiser, vai ficar tudo bem.
     - Ela não tem isso tantas vezes, quase nunca, mais quando minha tia nos visita.
     - Tia?
     - Sim, minha tia Luciana, trabalha no hospital, ela é quase chefe lá.
     - A Luciana, chefe da enfermagem?
     - Acho que sim, é isso.
     - Nossa, eu a conheço ela ajudou muito a uma família conhecida.
     - Ela tem um coração muito bom.
     - Glads, por que ela não levou vocês para morar com ela?
     - Não, ela já ajudou muito a gente, nem nós queremos isso, sabe, ela tem de ter a privacidade dela.
     - Entendo.
     Elis sai com Glads para outro lugar, beijos e mais caricias e eles terminam num motel.
 
                                                          26112020...............…
 
 
                     Marcelo atende uma paciente, ao entregar a receita ele a acompanha até a porta, a mulher sai e ele procura por um novo talão do receituário, sem encontrar ele sai do consultório.
     A namorada dele entra no consultório e já vai mexendo em tudo a procura de algo, até ficar frente a mochila e a pasta do doutor, ela abre a mochila vasculha e nada, parte para a pasta mais esta tem segredo no cadeado, ela tenta por duas vezes e não consegue na terceira ela abre.
     - Aconteceu algo?
     - Doutor.
     - Esta procurando algo querida?
     - Me desculpe amor, estava aberta e eu ouvi um celular tocando, só quis........
     - Eu sei amor, estou de brincadeira, confio em você.
     - Ai, cruzes, olha me gelei, achei que estivesse pensando em mim como uma ladra ou coisa assim.
     - Jamais querida, agora já que esta aqui que tal eu medir sua temperatura?
     - Adoro dr.
     Marcelo tranca a porta e vai para a mulher ali sentada na mesa, logo aos beijos ele iniciam os exames.
     Tereza entra no hospital, Luciana a vê e logo vai atende-la.
     - Tereza, aconteceu algo?
     - Oi querida, Lú estou um tanto indisposta, sei lá, acho que fiz alguma extravagância, sei não, meu doutor esta atendendo hoje?
     - Hoje ele não veio, mais fique tranquila vou te passar por um tão bom quanto ao seu ultimo.
     - Sei que vei, você é formidável querida.
     - Obrigada.
     Luciana pega o telefone no balcão e logo recebe a resposta.
     - Ele já a aguarda no consultório, vou leva-la.
     - Obrigada querida, você sempre cortês e altamente educada, uma verdadeira profissional no que faz com excelência.
     - Obrigada Tereza, vamos?
     - Sim querida.
     Tereza acompanha Luciana até o consultório de Cristiano, Lú bate a porta de leve, o doutor vem até a mesma recebe-las, Tereza entra e Lú sente o olhar da mulher para com Cristiano, nisso por trás de Tereza ela olha para o doutor.
     - Boa tarde, entre por favor.
     - Boa tarde, obrigada.
     Tereza entra sendo levada por Cristiano que segura a mão da mulher, Luciana fecha a porta e segue para sua sala e seus compromissos.
     Minutos depois Tereza vai até Luciana.
     - Obrigada querida.
     - Nada.  Após as praxes ali, Tereza sai mais antes confidencia a Luciana que o doutor é muito lindo e que quer novas consultas com o mesmo, o que faz Luciana garantir que as terá sem problemas.
     - Segurou o melhor doutor pra você hein.
     - Me desculpe Tereza, fique tranquila, terá seu tratamento com ele.
     - Agora sim, fiquei mais aliviada, afinal um gatão daqueles não é sempre que temos nos examinando, concorda?
     - Sim, com toda certeza ele é lindo, mais um excelente profissional também.
     - Isso não se discute, sua beleza e seu profissionalismo são magnificos.
     Logo Tereza se despede entrando no carro, Luciana segue para o consultório de Cristiano.
     - Conseguiu hein doutor.
     - Sabia, estava quase desistindo, afinal você demorou para coloca-la aqui no colinho do chefe, ela é a mulher dos meus sonhos.
     - Com certeza que sim, vou marcar a próxima consulta para ela.
     - Marque, com certeza não serão muitas, ja sinto que vamos nos compromissar bem antes do esperado.
     - Boa sorte doutor.
     - Parece que sinto, esta com ciúmes Luciana?
     - Jamais sou uma profissional, só isso, não tenho nada que ver com o que acontece em assuntos pessoais do doutor.
     - Fique em paz, já te disse, não vai ficar desamparada como outros te fizeram no passado, se tudo der certo e vai, te deixo o apartamento de papel passado.
     - Obrigado doutor.
     - Esta vendo os bons ventos sopram para mim.
     - Com certeza que sim, bem, tudo certo, vou resolver alguns assuntos.
     - Já, achei que ficaria comigo, que tal discutirmos mais nossos próximos passos.
     - Tenho tudo planejado doutor, o doutor será feliz neste assunto.
     - Obrigado Lú.
     - Nada doutor, agora tenho de ir.
     Luciana sai dali e entra no primeiro postinho, confere os medicamentos, logo sente uma mão a lhe puxar para uma outra sala.
     - O que foi hein, ficou brava, assim, sabe que desse jeito eu me excito muito mais, minha gostosa.
     - Não é isso, só não estou me sentindo bem.
     - Vamos pra minha sala, vou fazer um exame daqueles que você precisa e gosta, vem.
     - Tenho muito trabalho, obrigado doutor mais tenho de ir.
     - Vamos, eu te quero agora.
     Luciana destranca a porta e sai deixando Cristiano ali, logo ele sai atrás dela mais ao dobrar o corredor dá de cara com algumas enfermeiras.
     - Pode deixar doutor, eu irei providenciar o que precisa e mandarei uma das enfermeiras entregar em sua sala.
     - Obrigado, faça isso por favor.
     Cristiano segue para sua sala, Luciana sai para outro lado, depois de alguns instantes ela entra em uma sala vazia e ali desaba em lágrimas.
     - Desgraçado, me usou todo esse tempo, anos jogados no lixo, tomara que ele ao menos cumpra a sua parte no acordo me dando aquele apartamento.
     Dois meses depois e Cristiano tem seu casamento marcado com Tereza, ele chama Luciana para ser a madrinha deles, ela se nega mais depois ele a chantageia com o apartamento e ela decide por ser.
 
 
                                             28112020......................
 
 
 
                              Glads entra de mãos dadas com Elis, Mafalda os recebe na porta, Marcelo chegara depois com sua namorada, pedido de Mafalda.
     - Tudo bom rapaz?
     - Boa noite Marcelo.
     - Que bom, sabe como tratar um médico.
     - Sim doutor.
     Elis olha firme para o pai, Mafalda entra ali levando o casal para a sala de jantar, a namorada de Marcelo fica admirada com a mobília da casa, Renato desce do quarto com Sandra e Levi.
 
  - Oi gente.
     - Olá.
     Glads logo se enturma com Renato e os amigos dele, Hellen é a última a aparecer, porém logo é contagiada pela pessoa de Glads.
     - Finalmente minha irmã arrumou um namorado legal.
     Elis fica sem graça com aquilo, Hellen continua.
     - Vocês vão se casar quando, posso ser a madrinha?
     Todos ali riem, Marcelo somente balbucia algo e olha para eles, logo silenciando a todos, o jantar acontece de forma agradável, para quem gosta de silêncio, vez e outra Hellen faz algumas gracinhas sendo sempre repreendida por seus pais.
     Terminado o jantar, os jovens segue para a sala de cima que Mafalda deixara para os jogos de game, com intuito de assim não manter eles dentro do quarto de Renato.
     Marcelo convida Glads para o escritório, ao entrarem ele fecha a porta.
     - Acho que já podemos conversar de forma mais direta.
     - Por favor doutor.
     - O que pretende com essa relação?
     - Eu amo a Elis.
     - Não é sobre amor, somos homens e sei que qualquer um vindo de sua origem quer subir na vida e ser alguém mais próspero, é isso que quer tendo minha filha a seu lado?
     - Eu serei um vencedor e tendo sua filha comigo, mais não estou disposta e não a usarei de forma alguma para conseguir isso, sou capaz e tenho meu emprego doutor, serei feliz sim com a Elis.
     - Não acho, pronto ja disse, para mim é só uma chuvinha fora de época, só isso, logo alguém se cansara.
     - Lhe entendo, mais doutor por que não deixamos o tempo dizer..........
     - Para quê culpar e deixar a cargo algo que ja sabemos, não prevalecerá, acredite no que digo, ela é acostumada a ser mimada ao chique ao bom da vida, coisas e mimos que você nunca a dará.
     - Sei que ouviria isso, mais acredito ainda no amor que sinto e que sei, ela sente o mesmo.
     - Não sente, eu sei disso, ja fui como você e tive ai no seu lugar, quando a primeira tempestade veio nos separamos e foi doloroso para mim e para ela, só muito tempo depois encontrei a Mafalda e ela sim me fez o que sou.
     - Mais não arrumou seu interior por completo, me desculpe mais não quero continuar a ter este tipo de conversa com o doutor, prefiro me retirar.
     - Entendo o seu lado, saiba disso, não sou seu inimigo, ao contrário mais amigo do que nunca, isso tem de acabar antes que ela sofra mais ainda, por favor a deixe e eu cuidarei do restante, só isso que te peço.
     - Por que doutor, posso saber na realidade o que lhe aflige?
     - Quer que ela abandone a medicina?
     - Jamais doutor, quero que ela cresça, é uma profissão linda demais, doutor, vocês são anjos na terra.
     - Então a deixe, sei que ela sofrerá, mais logo acaba, afinal isso tudo é fogo de aventuras, juventude, entende?
     - Acho melhor eu sair daqui.
     - Pense bem, não quer o mal para Elis.
     - Com licença doutor.
     Glads sai do escritório, Marcelo acende um charuto, Mafalda entra ali.
     - O que houve, ele saiu quase correndo?
     - Só lhe disse a realidade, nossa realidade.
     - Você o maltratou?
     - Jamais, fui um gentleman, ele sabe disso.
     - Por favor Marcelo, Elis é sua filha, não estrague a vida dela.
     - Você que deixou ela fantasiar essa loucura, eles não podem ficar juntos e você sabe muito bem disso.
     
                                       29112020.............
 
 
 
     
 
 
 
                                17
 
 
 
 
                  Glads fica na portaria do condomínio esperando o táxi que pedira, Elis chega com Mafalda.
    - Glads, o que foi que aconteceu, você saiu apressado, nem me olhou direito, você esta chorando amor, vai me diz Glads?
    - Por favor Elis, eu ouvi muito, preciso digerir tudo aquilo.
    - Foi o meu pai, fale, o que ele te disse?
    - Por favor Elis.
    - Vai diz logo, me diz amor.
    Ela grita ali para Glads que tenta sorrir, Mafalda a segura num desespero.
    - A verdade, só isso, a tal da verdade que tanto conheço e olhe, eu já sabia que dia ou outro iria acontecer.
    - Que verdade, que droga de verdade, vai me diz Glads, me diz amor.
    - Eu só quero ir, por favor, respeite meu tempo, depois a gente conversa, eu te prometo, agora só preciso ir.
    O táxi se aproxima, Elis se lança na frente do veiculo, Mafalda grita, Glads vai até a moça.
    - Amor.
    - Por favor me diz, o que ele te falou?
    - O que todos sabemos e muito bem, somos diferentes, vidas diferentes, classes sociais diferentes, eu não tenho nada bom para te oferecer, só meu amor, mais sabemos, não basta, você merece uma vida bem melhor.
    - Glads.
    - Sério, eu preciso ir, estou me sentindo muito mal aqui, por favor.
    Elis tenta abraça-lo, ele sai entrando no carro que sai dali.
    - Não, volta aqui meu amor, volta.  A mulher grita a força de seus pulmões, de joelhos na entrada, com ajuda de Mafalda consegue se levantar e devagar é levada de volta a casa.
    Ao entrar na casa, Elis recupera suas forças e vai ao seu pai.
    - Sai daqui, eu te quero fora daqui, agora.
    Marcelo sentado no sofá saboreia um café, Elis num tapa joga a xícara e pires para longe.
    - Ficou louca, é isso mesmo?
    - Fora daqui, você não é mais meu pai, eu te odeio, fora daqui.
    - Por que, por que te amo e quero o melhor pra você, por que aquele rapaz pode até te amar, mais ele nuca te dará a segurança e o conforto que você precisa, merece e esta acostumada em todos esses anos a ter.
    - Eu não sou de vidro, sou um ser humano, estou viva e tenho meus sentimentos, entende, eu amo aquele homem como nunca amei outro cara em toda a minha vida, dá para entender de uma vez?
    Ela vocífera ali, logo o telefone toca, Mafalda atende, reclamações de vizinhos na portaria.
    Marcelo sai do sofá, sua namorada já esta na porta.
    - Eu falei e não volto atrás, ele não vai ficar com você.
    - Quem é você para decidir ou não o que eu devo fazer da minha sou de maior, se esqueceu, dona do meu nariz, quer que eu volte a fique a apanhar do Yuri só por que ele é da alta sociedade, um canalha igual a você?
    - Baixe a bola garota, ainda sou teu pai.
    - Pro inferno seu traidor de uma figa, é isso que você é, ADULTERO.
    Marcelo dá um tapa em Elis, Mafalda entra ali e expulsa Marcelo que é puxado pela namorada.
    - Vai embora Marcelo, eu não quero mais você aqui, você já não mais bem vindo, vá.
    - Vão para o inferno.
    - Vai embora ou vou ter que ligar para a policia, VAI EMBORA.
    Aos gritos, Mafalda empurra o homem para fora e bate a porta, na escada Renato, Levi, Sandra e Hellen assistira a tudo.
    - Crianças.
    - Não mãe, tudo bem a gente entende.
    Eles descem e todos se abraçam, Elis ali entre eles ao choro recebe o carinho e o afago da família.
    Já perto de chegar, Glads chora muito no táxi, o motorista já lhe dera vários lenços de papel e ele ali aos prantos, logo seu celular toca, ele vê, é o número desconhecido, ele atende.
    - Oi.
    - Oi Glads, sou eu a Mafalda, por favor não desligue, ouça, quero que encontre com a Elis, não agora mais amanhã, ela brigou feio com Marcelo, por favor querido não jogue a felicidade de vocês pela janela, o pai dela é um imbecil, eu posso te garantir, ela te ama muito, converse com ela filho.
    - Eu também a amo muito dona Mafalda, obrigado.
    - Tchau.
    Ele desliga e logo abre um sorriso que faz o motorista tecer algum tipo de comentário motivador, Glads já é um outro homem.
    Leticia confere a contabilidade junto de Gil, Jarbas entra ali.
    - Que bom que chegou, Jarbas procure o Ivo, este garoto acha que pode me fazer de boba, ele esta muito enganado.
    - Sim senhora.
    Nisso toca o celular dela, ela atende.
    - Oi, já não morre mais, literalmente, e ai, vai ser hoje, tem certeza disso, olhe rapaz já estou por ali contigo, faça mesmo e bem feito, sei, agora vai idiota.
    Ela desliga e pega uma caneta.
    - Pronto, acho que agora as coisas andam.
    - Mais alguma coisa senhora?
    - Fique de olho nesse Ivo, ainda acho que ele vai querer aprontar algo.
    - Tudo bem.
    Jarbas sai da sala deixando Leticia continuar com Gil no averiguo dos livros.
    Levi se despede de Renato, Sandra vai dormir na casa e eles papeam ali na frente quando o celular de Levi toca.
    - Oi, Ivo, e ai, tudo bem, sim, estou indo para minha casa, o quê, se encontrar contigo, agora, tá, tá bom, tudo bem, onde, conheço, pode deixar, tá, beleza, falou.
    Ele desliga e Renato olha para ele.
    - Já esta tarde, o que ele quer?
    - O que Renato, somos amigos, deve ter acontecido algo.
    - Acho melhor você não ir.
    - Por que?
    - Sei lá, não vai.
    Sandra também pensa o mesmo, Levi agradece e assim segue para sua casa, o casal se olha e decide por segui-lo sem este saber.
    Tempos depois, Levi sai de sua casa a pé, na portaria um carro o aguarda e ele entra, logo Sandra e Renato o segue no veiculo dela.
    O lugar é uma praça de um bairro afastado, sem muita iluminação e ele desce pagando o motorista.
    - Obrigado.
    Ivo surge atrás dele.
    - Oi amigo.
    - Boa noite, o que houve?
    - Vamos andar um pouco?
    - Sim, vai logo me diz, você parece nervoso, aconteceu algo?
    Eles caminham um pouco até ficarem rodeados por 3 homens, Ivo recebe um golpe na cabeça e cai, logo inicia uma série de agressões em Levi que cai diante a chutes, socos e outros golpes, o carro de Sandra para eles descem, Renato grita que chamou a policia porém ele vê algo que o deixa surpreso, Levi se levanta e em alguns golpes ele domina a luta e deixa aos outros no chão, Ivo levanta e vem as costas de Levi com um canivete.
    - Morre logo viado dos infernos.
    Renato corre dando uma voadora em Ivo que cai, de forma que o canivete perfura a barriga do rapaz.
    - Ai.
    Os caras levantam e saem correndo e Levi olha para Renato e Sandra, Ivo esta no chão.
 
                                             30112020.............
 
 
 
                            Levi ali machucado mais nem metade dos caras que ficaram ruins, Ivo ali no chão, o SAMU chega junto da policia.
    - Você nos acompanha.
    Renato assume junto do amigo a autoria da briga ali, Levi nega, Sandra é chamada para acompanha-los juntos a delegacia.
    Glads deitado no quarto não consegue dormir quando toca seu celular.
    - Oi.
    - Oi Glads, meu irmão, ele foi preso, eu acho que ele esta na delegacia, me ajude Glads.
    Glads desliga e coloca sua roupa saindo.
    - Aonde vai, meu filho?
    - Mãe, o irmão da Elis esta na delegacia.
    - Mais o que aconteceu?
    - Eu vou lá, saber mãe.
    - Vai meu filho, mais tome cuidado, DEUS TE PROTEJA,  cuidado.
    Ele sai, Lourival vai até Arlete.
    - O que houve?
    - Não sei direito, mais parece que o irmão da moça que ele namora esta na cadeia.
    - Isso é muito sério.
    - Vai vô, vê lá com seus santos.
    - Não precisa, o que posso te dizer, a liberdade do garoto esta nas palavras do outro, mais este é um diabo na terra.
    - Credo vô.
    - Mais existe coisas piores, este outro vai falar e algumas coisas serão resolvidas e outras não.
    - Será?
    - Estou lhe dizendo, só espere, aguarde.
    Glads chega na delegacia, viera de moto táxi.
    - Amor.
    - Oi e ai, o que houve?
    - Não sei, só nos ligaram e disseram que viesse para cá que o Renato, Levi e a Sandra estavam aqui.
    - Sua mãe?
    - Esta lá dentro, vamos?
    - E seu pai?
    - Aquele homem esta lá também, mais você esta comigo, não vou te deixar amor.
    - Vamos.  O casal entra, Mafalda ao ver Glads o abraça ao choro, Marcelo fica de longe observando, logo o delegado sai a porta.
    - Vocês são os pais de quem?
    - Somos os pais do Renato.
    - Entrem por favor.  Mafalda e Marcelo entram logo entra na delegacia, Macedo e Júlia junto de 3 advogados, um destes bate á porta e logo todos entram na sala.
    Uma hora e meia depois, Renato e Levi saem, Sandra fica mais um pouco, seus pais estão na Itália, sua tia que é a responsável por ela saira e não fora encontrada, um dos advogados do lado de Levi consegue a liberação dela.
    Leticia se prepara para sair do clube que esta fechado para descanso quando Jarbas vem a ela.
    - Temos problemas.
    - Quais?
    - Policiais.
    - Cuidou de tudo?
    - Sim rainha.
    - Ok, vamos recebe-los, como sempre de forma o mais simples e agradável possível.
    - Sim, rainha.  Leticia segue com Jarbas, Gil se esconde aos fundos até conseguir pular para uma outra propriedade.
    - Boa noite.
    - Boa, senhora Leticia Albuquerque?
    - Sim.
    - Pode nos acompanhar a delegacia, por favor?
    - Posso saber o motivo?
    - Lá o doutor delegado vai explicar para a senhora.
    - Senhorita.
    - Sim.
    Leticia olha para Jarbas que entende e já faz diversas ligações enquanto ela entra na viatura.
    A chegada dela na delegacia vira uma espe´cie cena de filme, com direito a rosto coberto por uma toalha, repórteres, fotógrafos, enfim boa parte da imprenssa ali, mesmo ela encoberta já se tornara a noticia de diversos sites.
    Quatro advogados entram para o auxílio ali junto ao delegado.
    No carro, Renato abraçado a Sandra, levi fora com Macedo e Júlia, Mafalda olha para o filho enquanto Marcelo dirige sem dizer qualquer palavra, no carro atrás, Elis e Glads acompanham, ela um tanto ainda ne nervos com tudo que acontecera nas últimas horas.
    O carro pára na entrada do condomínio, Marcelo olha para eles.
    - Pronto, estão entregues.
    Mafalda desce seguida dos outros, Marcelo sai sem se despedir, logo Elis para perto deles.
    - O que houve, por que ele já foi assim?
    - Você parece que não o conhece, esta com o cão hoje, melhor assim.
    - Vem gente, entrem aqui.  Todos entram no veiculo de Elis e assim passam pela portaria indo para a casa.
 
 
                                             02122020...............
 
 
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