Nelson desce de um carro junto de Luiza, a garota olha para ele apontando o fórum judiciário.
- Quer realmente isso?
- Só faça, não questione.
- Tudo bem.
O homem entra no prédio passa pelo detector de metais deixa suas informações pessoais na ficha com a vigilante, recebe um crachá e entra ali.
Segue por um corredor com várias salas em cada lado, ao fim deste entra no elevador e aciona o nùmero 3 para baixo, descendo 3 andares ao subterrâneo, segue por um corredor sem tantas portas, entra em uma porta ao fundo, esta dentro de um almoxarifado e arquivo ao mesmo tempo, uma mulher olha para ele e Nelson sente ser igual a ele, logo seus olhos dilatam, ela sai para fora ele continua a andar entre enormes prateleiras enfileiradas até parar frente a uma grande mesa.
- É você, o cara da vez?
- E ai, quer de que jeito?
- Ela veio?
- Ficou no carro.
- Típico dela, isso.
- Onde vamos?
- Me siga.
Nelson segue o homem para dentro de uma outra sala, ali o homem abre um freezer, dentro 2 corpos de mulheres, Nelson retira os corpos e arrasta-os até a porta.
- Cara, você é bem forte.
- Tem de ser.
- Não vai precisar de ajuda?
- Não somente cumpra o que ela te ordenou.
- Como, ela não me pediu nada em troca, afinal somos....... O homem não consegue terminar, ali em um só golpe, Nelson enfiara uma faca no peito dele, com as mãos ele retira o coração do cara.
A mulher retorna para ali e ajuda arrastando o corpo do colega junto de Nelson, eles seguem até o elevador que fora todo coberto por plástico, ela aciona um botão e eles seguem 4 andares acima parando num corredor sombrio, ela a segue com os corpos e ela abre um portão grande fechado, dando acesso aos fundos do lugar, ali 4 homens aguardam recolhendo os corpos e os colocando em uma viatura frigorifica, Nelson após terminar segue de volta com ela e a ajuda na limpeza do local onde o cara fora morto, logo depois, ele sai pela porta por onde entrou no prédio.
- Foi dificil, teve muito trabalho?
- Mais ou menos, fiz do jeito que falou.
- Sei, a mulher fora gentil contigo?
- Sei lá, nem a vi direito.
- Sabe Nelson, você bem que daria um excelente carniceiro.
- Não quero fazer isso, nunca mais.
- O reino agradeceria a sua devoção neste cargo, sabe, carniceiros tem muitos previlégios.
- Podemos ir?
- Lógico, já até recebi o devido.
- Bom para ti.
- Não vai mesmo querer o cargo?
- Me deixe em paz.
Moi sai de mais um trabalho e para numa praça, logo um motoboy vem a ele e lhe entrega um pacote pequeno.
- Obrigado.
- Certo, falou. O cara sai e ele fica ali mais um pouco e logo segue para sua casa, Selma saira do banho, perfumara o corpo e liga o rádio, um arrocha toca ali, ela inicia uma dança sozinha sendo surpreendida por ele a olha-la.
- Oi.
- Olá.
- Quer comer algo?
- Estou sem fome.
- Preciso falar com você.
- Sobre?
- Por favor, não fique nervoso, mais preciso saber de algo.
- O quê?
- Tem outra mulher em sua vida?
- Por que diz isso?
- Te vi a falar com uma dona outro dia desses e......
- Não, é só isso que quer saber?
- Sim, bem, acho que é.
- Vou tomar banho.
- Quer que eu te prepare algo?
- Não precisa. Ele segue para o banho, dentro do banheiro ele retira as roupas e abre a caixinha, retira desta 2 seringas com um liquido amarelado, ele injeta aquilo no corpo e sente uma forte dor percorrer por dentro de si, ele cai, minutos depois com o chuveiro ligado ele limpa seu corpo e joga as seringas no lixo recolhendo este a um saco preto, saindo do banho.
- Terminei.
- O que é isso, deixa que eu jogo fora.
- Não, eu mesmo o faço.
- Tá, tá bom.
- Ao fundo do quintal, Moi coloca fogo naquele lixo, da janela da cozinha Selma olha aquilo, sente seu celular vibrar, ela vai para o quarto e atende a ligação.
- Oi.
- Olá dona Selma, e seu marido esta bem?
- O que quer?
- Amanhã, vamos colher amostra do sangue dele.
- Por que de tudo isso, deixe-o em paz.
- Fique tranquila, se ele não deve não há o que temer.
- Vou falar para ele.
- Faça isso por favor e não esqueça será bem cedo, para que ele não tenha o tempo de fuga, tudo bem?
O delegado desliga, Selma senta na cama perdida em pensamentos quando Moi entra ali a pedir uma troca de roupa.
- Oi, sim, vou pegar pra você, tá.
26082020.................
Logo ao inicio da manhã a viatura policial e um veiculo do laboratório param frente a casa de Moi, Selma já preparara o café e pede para que o aguardem na varanda, Moisés logo vem a eles.
- Bom dia.
- Bom dia, bem sr Moisés eu trouxe o pessoal do laboratório para colher uma amostra do seu sangue.
- Por mim, tudo bem.
Moisés é preparado ali na cadeira e logo retiram a quantidade de sangue necessária ao exame, sob o olhar do delegado, Selma oferece mais café a eles que aceitam de pronto, Moisés vai até a cozinha e retorna com pão caseiro e um copo grande de café.
- Agora acho que posso né?
- Por favor, fique a vontade.
O pessoal se despede e o delegado encara Moi e logo sai.
- E agora?
- O quê?
- Não esta com medo?
- Por que, deveria?
- Moi, você tem de concordar, você esta muito diferente do que era antes.
- Não posso ser diferente, você prefere aquele de antes?
- Não, eu quero este aqui na minha frente.
- Então pronto, vamos viver.
- Obrigado.
- Pelo o quê?
- Por estar sendo este maravilhoso esposo e pai.
- Ainda estou com fome.
- Vamos.
O casal entra tendo Selma abraçada a ele.
- E então dr?
- Fique tranquilo, o que esta te deixando em dúvida será sanado com este exame.
- Tomara que tenha logo o resultado, não vejo a hora de colocar aquele homem na cadeia.
O dr do laboratório se espanta com a declaração do delegado.
Elza termina a limpeza do salão e segue com o lixo para fora onde o deixa em uma lixeira no canteiro da rua, após joga-los nesta se vira para o retorno.
- Oi.
- O que faz aqui?
- Isso lá é jeito de tratar de uma freguesa.
- Não me diga que vai.
- Sim, eu e Celine vamos almoçar aqui.
- Por que?
- Oras, por que temos fome.
- Tudo bem.
Elza segue para dentro, Celine já arrumara uma mesa bem perto da porta da cozinha, Luiza entra junto de Elza e segue para a mesa.
Minutos depois Elza vem com o cardápio.
- O cardápio.
- Não precisa, queremos peixe.
- Como?
- Assado, tem?
- Sim senhora.
- Obrigado.
Elza segue mais antes vê o sarcasmo no rosto e olhar de Luiza.
Depois de um tempo, Celine a tomar vinho, Luiza refri, logo Elza traz os pedidos delas.
- Obrigado.
- Nossa que cheiro bom. Elza observa os comentários e Celine faz sinal para Elza que sai, logo Celine também sai da mesa indo ao toillet.
- O que foi?
- A mestre quer conhecer melhor o dono.
- Como assim?
- Ele pode já ter sido..........
- Como nós?
- Sei lá, só facilite as coisas.
- Como?
- Promova um incidente.
Celine arruma o cabelo frente ao espelho, Elza sai indo para a cozinha, logo vai a mesa e deixa por derrubar vinho no vestido de Luiza que reclama daquilo, logo o dono vem a mesa.
- Senhorita.
- Olha, fiquei molhada.
O dono pede para que Elza auxilie no secar de Luiza, porém logo ele sente tentado e decide por ir resolver aquilo com a garota, minutos depois Elza entra no banheiro e vê, Luiza e Celine a perfurar o pescoço do homem, momentos depois eles saem, sendo que nem marca ficara no dono dali.
- O que foi aquilo?
- Fique tranquila, é dos nossos.
- Como?
- Ele já foi como vocês, melhor, você, agora esta por aqui, vivendo.
- Mais........
- Acha que todos vivem a se lastimar ou degradar a chance que recebem e que tem de dar o fora dos fornos.
- Não acredito.
- Pois acredite, seu patrão já foi como você.
28082020.............
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