No ar flutuaste, pequena e doce,
Como notas de uma doce flauta
E ainda impressa numa pauta
No vento alísio o Amor te trouxe
E flutuaste, mais e mais, e além,
Suavizando o círculo do compasso
E preenchendo o vazio do espaço
No coração de um certo alguém
Sendo assim, voando para longe,
Alcançaste a suma altura oriental
No discreto quarto de um monge
E voltando ao cálido Brasil
Tornaste viva a terra tropical
Repousando no eterno azul anil.
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