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Ferida aberta
DYUVANIA MARA

A faca afiada que foram suas palavras cortaram o coração que tanto te ama. Suas bebedeiras, confusões, descaso e abandono tornaram dias felizes em tremenda tristeza.

O som das suas gritarias são ensurdecedor aos ouvidos de quem viveu a isso mais uma vez.

Não sobrou mais uma lágrima, foram muitas derramadas durante anos, o que restou foi a dor profunda, sangrenta e amarga dentro do peito. A alma sucumbindo, virou pó, cadáver podre de tanta mazela.

Observo sua loucura e abandono afetivo vindo correndo matar os laços de sangue que carregamos, porque amar não pode ser sofrimento, não pode ser tormento... A vida é curta e efêmera para perder tempo com brigas, desrespeito e desamor!


Biografia:
Não sou apenas um corpo comum, não sou algo que posso decifrar, não sou só alma e nem só pensamento. Sou infinita em sentir, sou intensa em amar a arte e o descobrir. Sou escritora simples, com sentimentos incubados que necessitam serem confessados - não como culpa, porém como escritos expostos ao vento e ao mundo.
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