não sou tenente,
nem cruzo rente,
aos quartéis
nacionalistas,
a passar
cavalgando,
empurrando bois,
sem paz de fuzil,
sem tiro de fogo.
não sou zelador
e nem capataz,
nem tampouco
um rapaz,
cobrador de dízimo,
ou mesmo detentor
de um costume servil.
não sou mercenário,
nem pirata vil,
prá sangrar em dor,
o meu amado Brasil,
jogando no lixo,
a história, o passado,
lembranças de ontem,
que o futuro não viu.
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