Vidente algum previu o imponderável...
Um vírus que causasse a Pandemia...
Oculto e insuspeitado, quem diria,
da terra, detonou o califado.
Bem ágil obrigou passo maleável...
Cuidado com as mãos, na assepsia,
com a vida que, por triz, se perderia...
Demônio de poder incalculável.
Também nos obrigou a ponderar...
Amar sem proclamar, sem nem um toque...
Amor que na distância tem o enfoque...
Obriga o ser humano a repensar
a forma de viver, desenfreada...
E obriga-o a obedecer sem dizer nada.
ANA MARIA GAZZANEO
Bragança Paulista
São Paulo
2020
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