peco por deixar
que a amargura
e a angústia
adormeçam
em mim
a vontade de lutar.
e para este
pecado
não existe
contrato
de perdão.
a não ser,
que eu mesma
me absolva
e resolva vencer
meus próprios medos.
não faço contratos
de vida e de morte
como o senhor
dos tempos,
mas deixo-me
levar por eles
como ave
ao matadouro,
por não compreender
os caminhos
e os desígnios
tratados para mim,
- nestas vidas
que me sombreiam
os dias -,
diante
do silente
que não cala
em meu coração...
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