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FRUTO PRECIOSO 6 IND 14 ANOS
DE PAULO FOG
ricardo fogaça

Resumo:
BOM





          A guerra já esta praticamente em seu ato final, coronel Jacinto olha para seus soldados, um grupo de 25 homens, antes foram para mais de 200 homens.
    Do outro lado do Rio Negro, Stela frita mais uma leva de ovos, ali no restaurante, lugar até então isolado e de poucos clientes, por meses se faz o lugar mais frequentado e famoso entre os militares Azul.
    - Quando tudo isso vai acabar?
    - Ja esta acabado.
    - E por que ainda sinto a dor?
    - Fique em paz, Celina, você é muito especial e tens de cuidar o seu dom.
    - Será que faço o correto?
    - Nunca saberemos, mais o que sabemos é que somos feitas para isso.
    - Sim, estamos aqui para ampara-los.
    Eliseu entra no salão junto de 3 oficiais e logo encontra uma mesa ao centro do vasto lugar, nem bem sentam, Celina traz 4 pratos com macarronada, bolinhos de carne e potinhos com salada de rabanete.
    - Rabanete de novo?
    - Nos desculpe, é o que temos de momento.
    - Estou brincando, menina, sabe, aqui é o único lugar onde podemos por um instante esquecer o que vemos lá fora, e ai até tentamos brincar.
    - Ficamos felizes em ouvir isso.
    - Por falar nisso, onde esta dona Stela?
    - Teve de se ausentar, acho que retorna lá pelo final do dia.
    - Que bom que ela pode ter um descanso.
    - Acho que sim.
    Juvenal, um dos oficiais ali na mesda, olha para a moça abrindo um singelo sorriso.
    Após o almoço, Juvenal vai até aos fundos ali encontra Celina a lavar as louças, grandes panelas num tanque de cimento revestido por cerâmica.
    - Oi.
    - Oi.
    - Achei que não fosse te encontrar.
    - Por favor, sei que logo logo vais embora.
    - E daí, eu gosto de você.
    - Gostar não é tudo.
    - Eu te amo.
    Momentos depois, ela ali em cima das caixas de bebidas recebe o desejo de Juvenal em seu interior.
    - Estou te tratando bem?
    - Fique tranquilo.
    - Você esta bem?
    - Você me ama mesmo?
    - Sim, te amo e muito.
    Tempos depois, ela ali abotoa seu vestido de cor caramelo, Juvenal fecha o cinto e sai dali fazendo gesto em cumprimento a mulher.
    Anoitece, Eliseu entra no salão pela porta dos fundos, ouve ao longe o barulho de água a cair, segue o som até parar frente a um pequeno montinho de roupas, ele reconhece ser de sua amada, ele tira as dele e entra por um cômodo passando por 3 cortinas e logo pára frente a Stela.
    - Achei não viesse.
    - Ficou louca.
    Abraços e beijos, logo eles ali no banho e rolam a troca de desejos e saciam suas vontades.
    Manuel é o primeiro a sair de sua cabana, engraxa mais uma vez a bota de seu uso e ali sentado á pedra, ele fuma um cigarro.
    - Bom dia.
    - Bom.
    Eliseu olha para Manuel e segue até a beira do rio onde relaxa e urina, depois lava as mãos ali mesmo, aproveita e joga água no rosto, tira de sua mochila um sachê, abre este e faz a higiene das mãos e rosto.
    Juvenal entra ali e saúda o superior, Manuel se aproxima deles e sente o cheiro de bacon frito.
    Renan traz para eles 2 frigideiras de fritadas de ovos com bacon.
    Eles se alimentam ali, logo ouvem o soar de mais um comboio chegando.
    Da campana principal vários oficiais vão carregando os caminhões ali, já no restaurante, Stela faz bem menos comida pois já sabe da ida de boa parte de seus fregueses assíduos, Celina termina numa sala á parte mais uma sessão curativa para cerca de 8 soldados ali.
    Geremias chega ali e com sorriso anuncia a vinda de novos produtos, Stela antes de tudo faz o pagamento ao vendedor.
    Depois do pagamento feito, novas contas, Stela escolhe mais de 10 cortes de tecidos, gordura e carnes defumadas, também repõe boa parte de grãos.
    Celina olha algumas bijuterias e escolhe umas 3 para si e aproveita para fazer sua venda de poções curativas.

                           28022020..........



Biografia:
amo ler e muito mais escrever, sou assim
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