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ILUSIONAUTA
Flora Fernweh

Não sei se vivo
Ou se apenas observo a vida passar
Ilusões concatenadas
De uma ópera vulgar
Perdi minha lucidez
Minha alma esfarelou
Em amores que já são três
Peripécias da traiçoeira juventude
Oníricos são os sonhos
Embalsamados ou enfadonhos
No breu encontro Rita Lee, ABBA, Carpenters ou Bee Gees
Algo me aflige, a fragrância de macadâmia no ar
Minha paixão ardente jamais vou anunciar
Prefiro que me torture, me emocione, me envergonhe, amargure
Faixa de Gaza, refugiados no Irã
Maldito o destino que fez de mim um íma
A noite cai em uma balada lunar
Pensamentos vagos fazem a mente tilintar
O que fazer se meu norte é seu sul?
Se sou a lua e você o sol?
Se sou paz e você Guerra?
Se sou Atena e você Zeus?
Se sou vento e você ar?
Se sou vida e você morte?
Se sou aquela que você já esqueceu?
Se o seu amor já foi tão profundo quanto o meu?


Biografia:
Sobre minha pessoa, pouco sei, mas posso dizer que sou aquela que na vida anda só, que faz da escrita sua amante, que desvenda as veredas mais profundas do deserto que nela existe, que transborda suas paixões do modo mais feroz, que nunca está em lugar algum, mas que jamais deixará de ser um mistério a ser desvendado pelas ventanias. 
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