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Realeza |
Remisson Aniceto |
Por que em tudo quanto vejo cuido vê-la?
Por que não fico um segundo desta vida
Sem pensar na minha amada e esquecê-la,
Se é uma jóia que pra mim está perdida?
A cada fim-de-semana tão sofrido
Me transformo nas flores que lhe oferto,
Mágica forma que creio ter aprendido
Para vê-la, pra senti-la, pra estar perto...
Abdico hoje da tristeza,
Do sofrer e da amargura abdico,
Qual um rei que não quer na dor a realeza.
E como antes, para tê-la eu me dedico,
Para ser rei, mas rei feliz e tenho certeza:
Quando a tiver, serei de todos o mais rico!
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Biografia: Nasci em Nova Era, pequena e aconchegante cidade do interior de Minas, próxima à Itabira de Drummond. Desde muito cedo tomei gosto pela leitura, incentivado pelo meu pai, que não dispensava nem bula de remédio. Comecei a escrever aos oito anos e pouco depois lia alguns clássicos da literatura brasileira na biblioteca pública (não tinha condições de comprar livros). Sempre imaginei que algum dia atravessaria as montanhas para ver o Drummond - afinal, morávamos bem próximos - mas, como ele já me havia advertido bem antes, "tinha uma pedra no meio do caminho". Alguns anos depois ele viajou e nunca mais reapareceu. Meus textos (poesias, contos, crônicas e resenhas) podem ser lidos em alguns sites, como o Leia Livro, A Garganta da Serpente, Texto Livre, Recanto das Letras, Poetas del Mundo... Há pouco tempo participo de concursos literários e em 2006 consegui o 2º lugar no Prêmio Cataratas, com a poesia "Transição" e uma menção honrosa no Prêmio Cidadão de Poesia, de Limeira, com o mesmo trabalho. Em 2007 tive uma menção honrosa no Prêmio Filogônio Barbosa (Colatina - ES) com o soneto "Classificado". Alguns sites e jornais de pequenas tiragens já estão divulgando o meu trabalho. Descoberto o caminho, agora é prosseguir.
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Publicações de número 1 até 7 de um total de 7.
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