O veneno nos meus preconceitos voltaram-se contra mim, eu como uma serpente mordi a própria calda. Recusei-me a amar como o amar de verdade e vivi um dogma, uma fantasia que somente eu vivia e estarão ali os palhaços fazendo graça do meu lamento e de toda essa dor, os olhos marejam sem descer lágrimas. Moldamos sentimentos perfeitos, causei seu choro e arrependimento, renunciei meus desejos profanos, meu momentos lúdicos de alegria. Fiz uma aposta alta no pior dos cassinos, os dados do amor eram falsos. Mais uma vez me encantei pelos jogos de luzes e como um bêbado por palavras bonitas e todo meu romance, firmei meus pés subindo sobre a mesa, gritei tão forte pelo seu nome que mais parecia uma ofensa, virou as costas para mim. Olhou com desdém meu cair de joelhos naquela noite
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