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Pipa da Favela
Bia Nahas

Numa favela, uma criança faz e empina uma pipa
Como a esperança viva
Em seu coração
que quer gritar no céu para ser vista nessa escuridão.

As roupas esperam já por muito tempo no varal
Enquanto o baile funk tão legal
Agita a vida de pessoas tão esforçadas
E por justiça desesperadas...

A injustiça pela qual me refiro
É aquela dos privilégios só por ser branco e/ou rico
em detrimento do negro e/ou pobre
já que não tem o socialmente construído "sangue nobre".

Me refiro à desumana exploração
Pela má distribuição de renda e fraca educação
que podem resultar em massa acomodação
e pela revolta ou necessidade tanto ladrão.

Apesar das dificuldades que o pobre passa realmente,
O ladrão não percebe que trabalha para uma rica gente.
A indústria bélica, presidiária e de câmeras crescem,
E assim se reproduzem os sistemas que se fortalecem.

Pessoas sem terem do governo a devida atenção
Podem se sentir presas numa escuridão
por não saberem sair desse lugar
e pelo descaso de quem continua a ignorar.

A pipa vai voar
Em todo lugar
Lembrando do dever
Do governo de garantir a pessoas que vão sobreviver.

Que o Governo olhe a pipa
E se sensibilize com o que precisa
A ser feito já que o mundo é para todos
E não para uma minoria com dinheiro no bolso.

Que a elite também olhe a pipa
E observe que não deve sentir gratidão e alegria
Por outros semelhantes estarem passando necessidade
Porque isso seria muitíssimo egoísmo da sua parte.

Quando que a cooperação
E a tão importante união
Irão abraçar todo o cidadão
já que cada um é importante para a nação?


Biografia:
Oi, gente! Sou a Bia. Tenho 22 anos. Moro em São Paulo capital. Estou fazendo faculdade de psicologia. Cada poema é muito especial e único, pois expresso alguma inquietação social ou pessoal. Faço encomendas de poesias. Quem quiser me conhecer, será um prazer. Mande um e-mail que eu respondo. Email para contato: nahasbeatriz@gmail.com Meu blog pessoal de poesias: www.rumoaminhamente.blogspot.com.br Twitter: @Bia__Nahas
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