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AMAR DEMAIS 18 NOVEL LIVRE 14 ANOS
DE PAULO FOG E IONE AZ
paulo azambuja

Resumo:
BOM

34




        Lorraine chega no bar, Iracildo entrega para ela uma dose de certa batida.
   - Esta aqui?
   - Sim.
   - Obrigado.
   Ela deixa o copo no balcão e pega outro com wisky.
   Andando pelo corredor, ela para frente a uma porta quase nunca aberta, dá uma leve batida e esta abre-se.
   - Então é você?
   - Olá Lorraine. A mulher sai da poltrona com estampa de zebra e estende a mão para Lo.
   - Sou Rosa.
   - Prazer, bem, você já sabe o meu, Lorraine.
   - Sim, ja fui informada.
   - Sei.
   - Me desculpe demorar tanto para me apresentar.
   - Tem algo que ainda não entendo.
   - Pode perguntar.
   - Quando eu entrei eu vi aqui na frente um bom carro, dos caros, com motorista e tudo, sei que uma pessoa assim não viria aqui para prestigiar o local, entende?
   - Vejo que é uma excelente observadora, sabia que estava investindo bem minha parte.
   - Por que uma mulher de posição, por que se vê que a senhora é de um certo luxo, alta classe, iria querer numa sociedade num comércio até então suspeitoso?
   - Acredite, querida, não sou tão diferente de você, tive uma infância e juventude bem pertubada e miserável, conheci a certa altura um cara e nisso engravidei, daí em diante as estórias se repetem, conhecemos bem...
   - Mesmo assim, ainda é um mistério essa sua sociedade comigo.
   - Tá, agora você ja sabe um pouco sobre mim, eu de minha parte sei algumas coisas sobre você afinal não iria jogar no escuro, entende?
   - Sim.
   - Então, sendo assim ja podemos mudar o rumo do assunto e irmos ao que me interessa e a grande parte da população mundial, os lucros.
   - Achei que seu secretário, o sr Iracildo lhe coocasse de par em tudo aqui, principalmente das finanças?
   - Sim, mais quero e gosto de ouvir da real fonte, no caso, você.
   - Sendo assim, vamos ao escritório?
   - sim.
   No escritório, Rosa coloca seus óculos e inicia a averiguação dos livros e notas do estabelecimento.
   - Pelo que estou vendo você sabe muito bem como administrar este lugar.
   - Obrigada.
   - Com certeza eu soube muito bem escolher a pessoa certissima para o posto de sócia.
   - Acho que também andou fazendo uma varredura.
   - Lógico querida, negócios são como um batalha em que temos de estar sempre munidas e preparadas para tudo.
   - Vou me lembrar disso.
   - Com certeza que vai.
   Batem á porta e logo entra ali Leonilda trazendo champanhe e 2 taças.
   - Leo.
   - Me desculpem Lo, mais eu achei que gostariam de beber algo...
   - Com certeza queremos. Diz Rosa sorridente a moça ali e ja se servindo de sua taça oferece a Lo que também pega a sua, fazendo sinal para que Leo saia.
   - Com licença.
   - Toda.
   Assim que Leo sai, Rosa continua com suas análises nos livros.

   Adrian termina de jantar ali com Sandra e Moi e Enzo.
   - Bem, acho melhor eu ir.
   - Não, você vem comigo. Adrian pega Enzo pela mão e o leva para seu quarto, Moi questiona aquilo com Sandra.
   - Deixe os garotos, olhe só como o Adrian ficou melhor agora que tem seu amigo.
   - Mais será certo eles ficam toda a noite naquele quarto?
   - Já disse Moi, deixe eles, são adultosd ou quase pelo Enzo mais ja sabem o que fazem da vida, agora vem, quero sua ajuda aqui com a louça.
   - Tá bom, mais mesmo assim, sei lá, não é certo.
   - Vem Moi.
   - Tô indo.
   No quarto, Adrian coloca uma música romãntica e eles ali na cama sentados.
   - Já te falaram?
   - O quê?
   - Que você é o carinha mais gostoso desse bairro?
   - Para, desse jeito vou acabar ficando sem graça, tô falando hein.
   - Sabe, eu prefiro mesmo é você sem roupa.
   - Adrian. O rapaz é tomado por beijos e caricias de Adrian, logo eles tiram suas roupas, nisso toca o celular de Adrian.
   - Não vai atender?
   - Melhor não.
   - Vai atende.
   - Tudo bem, mais não vá fugir hein.
   - Bobo.
   Adrian atende e do outro lado Mônica.
   - Oi.
   - O que foi, ja deveria ter ido.
   - Nossa, como sempre com suas revoltinhas.
   - Por que ligou?
   - As coisas estão mudando.
   - O que quer dizer?
   - Grandes mudanças estão vindo para vocês.
   - Já te disse Mônica, o problema de vocês é comigo, não tem nada haver com minha família, deixem eles em paz.
   - E aí, tá curtindo bem seu bofinho?
   - Vá para o inferno. Enzo pega o aparelho das mãos de Adrian e o desliga.
   - Essa mulher só quer uma coisa, morrer.
   - Pare, por favor, amor. Os olhos deles se encontram nesse momento.
   - Você me chamou de amor?
   - Vai e me beija, logo.
   Rosa termina ali com os livros de contas, Lorraine arruma seus cabelos no espelho.
   - Tudo perfeito, com certeza não poderia ter encontrado pessoa mais honesta que você.
   - Obrigada, mais falando nisso, quero....
   - Por favor Lo, só queria que soubesse que jamais desconfiei de você.
   - Por mim, tanto faz, já vi que gosta de tudo a seu gosto e maneira, como disse antes uma batalha.
   - Bem fui um tanto rebelde contigo amiga.
   - Nada, a rua é bem mais rebelde ás vezes e eu sei muito bem disso, entendo até demais.
   Rosa ajeita seu cabelo e vestido ali do lado de Lo em frente ao espelho.
   - Antes de eu ir quero que conheça uma pessoa.
   - Sim.
   Rosa faz uma ligação em frente a Lo e logo a porta recebe uma leve batida e entra ali Mônica.
   - Bem, Lorraine, esta é Mônica, ela vai ficar por aqui, espero que não seja incômodo?
   - Por mim tudo bem.
   - Ótimo, sendo assim, obrigada querida e já vou indo minha vida é assim, sempre agitadissima.
   Lorraine olha para a mulher ali que sai e agora na sua frente Mônica num vestido longo vermelho, cabelos feito um coque chinês com direito a um leque em sua mão.
   - Oi.
   - Olá, bem se quiser pode andar por aí, eu vou para o salão afinal ja fiquei muito tempo por aqui.
   - Posso te acompanhar?
   - Como quiser. Lo não demonstra qualquer animosidade para a colega ali, em sua mente só pensamentos ruins sobre tudo isso.
   Nisso toca o celular de Lo, ela o atende.
   - Oi.
   - Desculpe amiga, só estou te ligando para lhe dizer que qualquer ação que não esteja a seu gosto sobre Mônica é só me ligar, tomarei as devidas no mesmo instante.
   - Não precisa se preocupar, afinal o comércio é seu.
   - Não amiga, jamais pense isso, somos sócias, não se esqueça.
   - Bem que eu gostaria, mais pelo jeito será a única coisa que não consiguirei será esquecer este certo detalhe.
   - Ai amiga, por favor não pense mal sobre tudo isso, tudo bem, ligarei para ela e pedirei para que saia daí agora.
   - Como ja lhe disse, para mim tanto faz é até bom, ela poderá ajudar a tomar conta de seus livros.
   - Não, por favor quero que você continue nesse quesito. Lo desliga sem dar mais atenção a conversa com Rosa.
   Mônica pede licença a Lo e vai para o toilet, ali recebe a ligação de Rosa.
   - O que foi?
   - Não tire os olhos dessa pessoa, sei que logo descobrirá algo que poderei usar a meu favor.
   - Tudo bem, como me pediste.
   - Sabe que odeio falhas hein Mônica?
   - Sim, tchau. Ela desliga lava seu rosto e retoca a make saindo dali.
   14012019...................................



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