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Fim
maria campos

Então começa pela pele, que reluz a cor do que se quer,
Depois tudo vira um instante, um cheiro agridoce,
um pouco enjoativo,
Talvez vire contagem, expectativa de estar.
Depois vira ser.
Servi, servido, ser visto.
Cego de gozo e não mais de amor.
Só o aquilo. Isso.
Esse asco de desejo e repulsa.
Essa pequenez. Esses seres mal ditos.
Talvez mal comida, talvez mais vivida.
Talvez.
Ou só mesmo a lembrança da gozada.
Que nem veio.
Que...
Talvez só amor. Talvez só para o progresso.
Mais uma cidade como fruto de uma reconciliação.
Me reconcilio comigo, mas como se não me deixo?
Mas como se me esvazio, me azedo,
Me diluo e desço no ralo cheio de cabelo.
Mas como se não gozo?
Porque, amigo, o gozo é o momento mais bonito,
dessa vida que adoro.


Biografia:
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Poesias Fim maria campos


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