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BICHOS-DA-SEDA
manoel serrão da silveira lacerda

Belo afã, sedosa lã d’um só novelo.
Tricô d’fleur que a traça não rói.
Veste amorosa que o tempo não desbota.
Ó deu-nos Deus, teceu-nos na roca.
E deu-nos a roca linha ao amor tecido em ouro na borda.
E deu-nos a roca linha aos fios d’almas afins e beijos à porta.
E deu-nos a roca linha ao elo à dois por um amor impar que nos conforta.

Inda larvas do bicho-da-seda, ostes no casulo d’ alcova.
Inda infinitos fios pr’os teares e eternos corações pr’os teceres.
Eis o amor que somos nós: lã d'um só novelo num só emaranhado de nós.
Ó e deu-nos Deus, teceu-nos eternos na roca.


Biografia:
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