Meu espaço é tão complexo, o que será de mim ao saber quem sou? irei me entristecer? irei me alegrar? quem saberá?!
A minha mente veste um recheio de respostas fragmentadas, lançadas aos alhures mais profundos de minha existência, fazendo-me sentir o pulsar do meu cérebro. É um gigantesco quebra-cabeça, cada peça é uma fase, cada desabafo: uma frase.
As vezes parece que os átomos que giram ao meu redor são apenas constituídos por elétrons. Mas, o que quero é uma vida com a carga de um próton.
Percebo que a inércia da vida é um mar repleto de ilusões, onde eu sei que não encontrarei solução alguma, e sim um soluço regado, no silêncio ensurdecedor da madrugada. Por mais que a dor possa ser um alívio, no fim sempre carrego estigmas de quem ali viu o suor escorrer em forma de sangue.
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