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CLOSEDFECHADO 8 CAP FINAL TERROR
DE PAULO FOG E IONE AZ
paulo azambuja

Resumo:
EXCELENTE


              Fausto se embriaga ali junto de Sabrina e Aguiar.
    - Nossa, se prepare colega vai sobrar para a gente ter de lidar com ele.
    - Vocês sempre saem assim?
    - De vez em quando, quase nunca.
    - Entendo.
    - Não somos tão próximos assim.
    - O que você faz quando não esta a trabalho?
    - Sempre trabalho, esta ai, nunca tirei férias.
    - Deve ser bom, sair por ai.
    - Nem sempre, chega um momento em que você até sonha em um ponto fixo.
    - Gostaria de viajar, sair por ai.
    - Quer mesmo?
    - O quê?
    - Provar a tal liberdade fora do Closed?
    - Quem sabe.
    - Vou te ajudar.
    - Esqueça, não sou desses, amanhã fora do porre nem vou me lebrar desse dito.
    - Mais eu vou.
    Sabrina olha ali para ele, ela com seu corpo infantil, vestido de seda vermelho em laço preto, com um arranjo floral na cabeça.
    - Vou te fazer um executor.
    - O quê, não, não posso.
    - Por quê?
    - Jamais me aceitariam.
    - Vamos ver.
    Momentos depois eles despacham Fausto num circular bem estranho que some na reta do cemitério, ali frente a porta do Closed, eles entram, Teresa em trajes de dormir recebe os 2 ali.
    - Fui no seu quarto, preparei leite com canela pra você.
    - Obrigado.
    - Você está diferente.
    - Talvez por que estava comigo. Sabrina entra no assunto de forma abrupta com Teresa.
    - Vou dormir. Aguiar segue para seu quarto, um tanto dominado pela bebedeira que esteve.
    - Obrigado por traze-lo.
    - Não vim só por isso.
    - Eu sei.
    - Precisamos conversar.
    - Venha comigo.
    No escritório, Teresa senta frente a mesa, Sabrina ali do outro lado acende um charuto.
    - Vou leva-lo.
    - Jamais.
    - Teresa, você não tem poder.
    - Eu sei.
    - Então.
    - Vou a cúpula.
    - As coisas mudaram.
    - Estranho Sabrina, já percebeu que sempre as coisas mudam contigo, por que será?
    - Deve ser por que trago e faço decisões serem realizadas.
    - Nem sempre são ordens superiores, sim suas ordens.
    - Tanto faz.
    - Quer discustir isso?
    - Olhe aconteça o que acontecer, vou sair daqui com ele.
    - Eu não vou deixar.
    - E se ele quiser?
    - Ele não quer.
    - Você tem tanta certeza Teresa, não me digas que está gostando a amais dele?
    - Vá embora.
    - Não.
    - Vá.
    - Ainda não terminei o que vim fazer.
    Teresa tira do bolso 4 mini cruzetas de pontas afiadas.
    - Vamos relembrar Alemanha?
    - Que seja, logo, venha.
    - Por mim, tudo bem.
    Sabrina tira sua haste da veste e logo esta fica pronta para atacar com sua meia lua cortante.
    Prontas para o ataque, Aguiar abre a porta dali.
    - O que é isso?
    - Melhor que saia, as coisas vão ficar bem quentes aqui.
    - Eu vou.
    - Como?
    - Teresa, eu quero ir com Sabrina, esta decidido.
    - Aguiar.
    - Por favor, respeite minha decisão.
    Os olhos de Sabrina faiscam e surge um sorriso diabólico em seus lábios.



       Teresa entra no quarto, Aguiar termina de arrumar suas coisas na mala.
    Ela senta ali á beira da cama quando ele a olha.
    - Vou ficar bem.
    - Eu sei que vai.
    - Isso.
    - Você gosta muito dela.
    - O quê?
    - Não quer deixa-la, quer saber mais sobre ela.
    - Talvez seja isso, só isso.
    - E se por acaso perceber que ela não é tudo aquilo que você montou ai neste coração?
    - Não temos coração.
    - Pois é, ás vezes quase esqueço deste mero porém tão grande detalhe.
    Ele joga a mochila no ombro e a mala na mão, ali frente a Teresa.
    - Quer falar mais alguma coisa?
    Teresa sai de cima da cama e o abraça.
    - Por favor, nunca deixe de ser esse cara tão legal.
    - Vou me lembrar disso também.
    Sabrina bate na porta que esta aberta.
    - Oi vamos ou vai desisitir?
    - Estou pronto. No terraço um tanto afastado da luminosidade, Fausto esta em casaco longo branco, chapéu de mesma cor e botas vermelhas.
    - Oi Teresa.
    - Olá Fausto.
    - Quanto tempo.
    - O necessário para não querer lembranças.
    - Esta certo. Sabrina olha firme para Teresa.
    - Fique tranquila, ja esta a caminho um auxiliador.
    - Pensou em tudo, como sempre o faz.
    - Tá, pode ser, vamos Aguiar.
    - Vamos. Mais uma vez Sabrina se volta para Teresa.
    - Foi muito prudente de sua parte não ter dado sequência a nossa luta, afinal ja sabe quem ganharia.
    Teresa faz não ouvir e Aguiar traz Sabrina para si, despertando um certo incomôdo a Teresa que assiste aquilo.
    - Vão logo. Mais uma vez Teresa abraça Aguiar frente a Sabrina que segura seu ódio diante a cena, nisso ela deixa cair no bolso do homem uma pedra de cor marrom.
    - Para sua proteção, se precisar, se cuide viu moço.
    - Obrigado.
    Ele se afasta e ali de mãos dadas os 3 desaparecem, os olhos de Teresa derrubam lágrimas de um triste pesar por ter perdido o tão recente colega.
    - Olá, boa noite.
    - Boa noite. Ali ao canto do terraço, um jovem rapaz, loiro, corpo esguio, alto, em trajes escuros com detalhes em vermelho, olhos azuis e um sorriso marcante.
    - Sou Rodolfo, vim a mando de ...
    - Tudo bem, sabe o que fazer ou precisa de auxilio?
    - Só tive explicações em sala, primeira vez em campo.
    - Bom, venha comigo, trouxe seus pertences?
    - Sim e um presente por me aceitar de bom grado.
    - Sei, vamos. Ali atrás deles depois das malas, 3 pessoas amarradas e amordaçadas.
    - Os bebês vão gostar de um lanchinho extra, bem pensado sr Rodolfo.
    - Pode me chamar só de Rodolfo, por favor.
    - Tudo bem.
    - Bem grande aqui.
    - Muito mais do que imagina, Rodolfo, me chamo Teresa.
    - Sim, Teresa. Ele segue Teresa que logo lhe indica o salão onde deve deixar os 3 lanches vivos e depois seguem ao quarto dele, Mirella aparece mais tarde com sacolas e um celular.
    - Vejo que fez ótimas compras.
    - Pois é, não consegui resistir, quer ver meus novos vestidos?
    - Depois, agora temos visitas ou melhor um novo colega de trabalho.
    - Mais e Aguiar, o que houve?
    - Ele foi com Sabrina.
    - Suspeitei que fosse acontecer isso.
    - Mais venha comigo, vou lhe apresentar o sr...
    - Rodolfo, só Rodolfo, por favor.
    - Olha, até que estão melhorando as aquisições ou contratações.
    Teresa lhe dá uma cotovelada de leve na moça e todos seguem para o bar, Mirella chega bem perto do rapaz.
    - Sou Mirella.
    - Prazer.
    - Você é bem novo para o oficio.
    - Obrigado, você esta aqui há muito tempo?
    - Um mês, acho.
    - Nossa.
    - Você vai gostar daqui, é de boa, entende.
    - Vou entender.
    Teresa abre o salão e horas depois, novas vítimas, 3 mulheres e 1 rapaz.
    No meio da madrugada, serviço feito e corpos dilacerados numa espécie de parque particular dos bêbes criaturas, com direito a muito sangue e órgãos aos pedaços espalhados em um carrossel, Mirella e Rodolfo realizam a limpeza, Teresa na cabine superior vistoria o trabalh feito por eles.
    - Bem até que o novato tem atitude. Logo elea fica de certo modo pasma ao ver Rodolfo por 3 vezes pegar pedaços dos corpos e degustar.
    - Não pode ser, será que ele....
    - Sim, um carnificio. Ela olha para trás e ali de braços cruzados.
    - Sou Pedro.
    - Pedro?
    - Fui enviado para averiguar os procedimentos aqui e assistir em certo a adaptação do mestre.
    - Mestre, será que, isso não pode estar acontecendo.
    - Fique tranquila, porém não deixe ele perceber que ja sabe desse segredo.
    - Tá bem.
    - E ela?
    - Mirella, é uma novata foi acolhida e agora faz parte do...
    - Deixe ele ajir normalmente, pelo jeito ele gosta dela.
    - Gosta?
    - Agora vamos ver até que ponto, entende?
    - Sim, dr.
    - E Aguiar, Afonso e Celma?
    - Houve uma certa mudança.
    - Entendo.
    - Sim...
    - Pode me mostrar meu quarto?
    - Sim, por favor me acompanhe.
    - Esta bem. Logo as luzes apagam e mais um expediente terminado.
    - Eles vão ficar bem?
    - Isso vai depender de Teresa, só dela.
    - Era necessário tudo isso?
    - Sim o é.
    - Não consigo entender, de fato não consigo.
    - Quando se sai uma peça o tabuleiro reclama e o jogo tem a ser remanejado, neste caso agora tudo esta a bel prazer de Rodolfo.
    - Mas....
    - Vamos Fausto, você sabia que isso acontecer há tempos, agora só nos resta aguardar o que vai ser disso tudo.
    - Sim.
    Sabrina al lado de Aguiar vê Closed desaparecer dali.

    01112018.........................




     FINAL DO LIVRO 1, EM BREVE O LIVRO 2.
     MAIS UMA VEZ EU AQUI A SEMPRE AGRADECER A TODOS.
     MUITO OBRIGADO E QUE TUDO DE MELHOR LHES ACONTEÇAM SEMPRE.
     A AJUDA DE VOCÊS EM PARTICIPAR DESSE PROJETO NOS FAZ ACREDITAR E PERSISTIR EM SEMPRE LHES TRAZER NOVOS TEXTOS E NOVAS FASES.
     EM BREVE, UMA NOVA ESTÓRIA, SEMPRE NAS PLATAFORMAS DIGITAIS.
     www.recantodasletras.com.br
     www.escrita.com.br


Biografia:
gosto de escrever
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