2
Priscila ali acabara de chegar do trabalho, a casa como se ali estivesse passado um furacão.
Roupas jogadas da porta até aos pés do vaso sanitário no banheiro sujo, garrafas, copos, latinhas, bitucas de cigarros e 3 rapazes ali caídos no tapete com marcas de vômitos.
- Que porra é essa aqui? Ela grita ali, os 3 somente se viram para o outro lado, a porta do quarto de Sandra, sua mãe, é aberta e sai dali um homem de barba cerrada, nú, a coçar as partes baixas de seu corpo, cigarro na boca.
- Bom dia, você é a filha daqui?
- Vá se fuder.
Do outro quarto sai um rapaz loiro, magro, que acende seu cigarro no do cara nú, ele de cueca simples abre a geladeira e pega 2 garrafas de cervejas, ela olha pela porta aberta, Adrian seu irmão nú de costas dorme como se ali fosse o paraíso na terra.
- Já falei, que caralho é isso, porra?
- Ei, mais respeito com as visitas. Sandra diz tropeçando no caminho até a filha.
- Que droga Sandra.
- Oi, ainda sou tua mãe.
- Grande coisa, já lhe disse, não quero zona aqui, ainda sou eu quem paga essa porra toda, esta me ouvindo? Sandra puxa a filha pelo braço até a cozinha.
- Bom dia.
- Já disse. Sandra mostra um pequeno maço de notas.
- O que é isso?
- Bufunfa idiota, seu irmão trouxe os colegas do serviço, uns cilentes lá oficina, assei uma carne no forno, eles compraram as bebidas e ai você ja sabe, enfim aqui esta sua parte no lucro.
- Por que não disse antes.
- Ué, não vai continuar a criar caso, ser a puritana da família falida.
- Pare de bobagens, só vou tomar um banho e logo você me explica melhor isso tudo.
- É isso e pronto. Priscila pega a grana da mão de sua mãe que já retirara a parte dela e de Adrian.
Após o café recém feito por sua mãe, agora calma, Priscila ja limpa conta a grana do ganho ali e mostra a alegria com aquilo.
- Sei que não é muito, afinal, ontem fizera muito mais isso.
- Uma bosta.
- O que houve?
- Vou lhe dizer bem rápido. Priscila conta a mãe em resumo o que houvera no hospital, a mãe espantada com aquilo leva a mão á boca.
- Aquele canalha.
- Não gosto que fale assim dele.
- Vai trouxa, ele te lasca e você ainda ai toda melosa com um sanguessuga daquele.
- Se esquece que é do hospital que vivemos.
- Bem, isso é, mau mais vivemos...
- Tá certo, aquele cachorro.
- Concordo.
- Nada, por enquanto deixe seu irmão agir um pouco afinal ele também mora aqui.
- Será, sabe que Adrian muda o rumo de uma hora para outra.
- Desta vez não, nós conversamos bastante.
- Tomara.
- Vai ver.
Nisso entra ali em calça, descalço e sem camisa, o cara que antes estava nú.
- Me desculpe, sou Márcio.
- Olá Márcio, bom dia, eu e que peço desculpas, sabe aqui as coisas acontecem assim, como que um passe de mágica, entende.
- Acho que sim, mais nada, pronto, ja esquecemos.
Sandra levanta da cadeira, ele senta ali e ela retorna agora no colo dele.
- Meu namorado.
- Como?
- Sim, estamos namorando.
- Bom, boa sorte para vocês.
- Então, não vai ficar brava?
- Márcio, bem vindo a este mundo daqui, a única regra é que não prejudicamos ao outro.
- Entendo. Os 3 ali terminam de tomar o café, logo os outros junta-se a eles, Priscila vai para seu quarto de onde sai em short, blusinha e segue para a área de serviço, lava as roupas, Adrian sai e logo retorna com mais cervejas e carne, novo assado e nova festa.
07102018.............................
|