Por que a intenção de abandonar o Brasil na vala do analfabetismo? Um povo que mal lê, mal vê, mal pensa, mal vive, mal forma seus profissionais, não se torna uma nação livre. A multidão inebriada pela informação que mal compreende, bebe o veneno da mentira. E se vicia. Aí é fácil manobrar.
Uma sociedade refém da escassez aceita o que lhe depositam no chapéu. O que recebe a esmola se encanta com a benevolência dos santos que os canonizam na eternidade de mandatos “legítimos”. Um país rico e uma nação pobre!
O Brasil que nós precisamos e estamos esperando desde o descobrimento é o Brasil que seja visto pelo mundo e por nós com respeito. Respeito ao tesouro da gente linda que habita essa natureza fantástica.
De que vale selecionar grupos e beneficiá-los em detrimento de outros? Ou discriminar raças, opções, ideias, embalando preconceitos em pacotes sociais querendo impor este ou aquele caminho como via única? O ser humano tem o ideal da liberdade no softwear original.
O Brasil que nós precisamos é aquele que pode confiar em deixar seus recursos financeiros na mão de quem só vai utilizá-los em benefício do povo. Não existe dinheiro público. TODO DINHEIRO QUE ROLA NOS COFRES é PRIVADO: NOSSO.
Queremos que a justiça se implante igual para todos, porque não temos visto assim. Sempre o rico se beneficiando dos recursos e recursos e recursos.
O Brasil que nós precisamos não exige a eleição de homens santos, sem pecado ou deslize. Todo mundo erra. Deslizar é uma coisa, mas escorregar, se atolar na sujeira e gostar é outra. Espirra lama na educação, na segurança, na assistência social e médica. Quem se acostuma na lama acha que é normal.
O texto abaixo é para a reflexão.
Primeiro levaram os negros,
mas não me importei com isso,
eu não era negro
Em seguida levaram alguns operários,
mas não me importei com isso,
eu também não era operário
Depois prenderam os miseráveis,
mas não me importei com isso,
porque eu não sou miserável
Depois agarraram uns desempregados,
mas como tenho meu emprego,
também não me importei
Agora estão me levando,
mas já é tarde.
Como eu não me importei com ninguém,
ninguém se importa comigo. Bertolt Brecht
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