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Agora no nosso presente, em lados opostos percebe-se duas ramificações da ficção usando a tecnologia para nos mostrar como será o futuro do planeta e da raça humana. Pelo lado da literatura e do cinema, não será nada bom viver no futuro. Já na visão da tecnologia, viver no futuro será simplesmente fantástico.
Falar destes dois cenários de futuro, logicamente não é para daqui uma semana ou uma década. Muitas gerações passarão até o seu auge chegar. O futuro também pode ser amanhã. E sempre existe a variável do imponderável na equação do futuro. Com a possibilidade dele nem chegar.
Como exemplo, podemos citar um estudo divulgado pela revista “Nature”. O planeta será mais quente que a média entre os anos de 2018 e 2022. As médias de temperaturas podem ficar entre 0, 02ºC e 0,07ºC mais altas. O que aumenta a probabilidade de eventos extremos como secas, chuvas intensas e maior quantidade de furacões.
Desta vez, vamos esquecer o pessimismo da ficção literária, cinematográfica e dos estudos científicos. Vamos comungar com o otimismo da tecnologia. Nesta comunhão confesso, sinto uma pontinha de inveja de quem estiver vivendo nos séculos 22, 23...
Essa inveja começou quando assisti alguns episódios da série “O Mundo do Futuro” no canal “Discovery Science”. A profissão de médico será a mais premiada com as tecnologias do futuro. Calma! O futuro não acabará com as doenças, Elas poderão ser diagnosticadas mesmo que médico e paciente estejam em países diferentes.
A má notícia do futuro fica para os fabricantes de móveis e eletrodomésticos. Uma única estrutura poderá ser transformada em qualquer coisa. Uma cama para dormir. Uma poltrona para descansar. Uma mesa para almoçar. Uma esteira para caminhar.
Interessante também serão as cidades nos mares. Elas serão construídas sobre estruturas flutuantes, e depois levadas para os oceanos. Serão tão grandes que terão até aeroportos. Uma solução para a explosão populacional. Ninguém ainda tem coragem de tocar no assunto, mas certamente a tecnologia terá métodos mais eficazes para controlar essa explosão demográfica. Queiram ou não as religiões e as ideologias.
Serão fabricados satélites com a capacidade de aumentar a temperatura de um furacão, possibilitando desviar sua rota. No caso de algum asteroide ser descoberto com a intenção de repetir o apocalipse dos dinossauros, naves serão enviadas para com um puxão gravitacional desviá-lo da rota de colisão. Tragédias serão evitadas.
De qualquer forma, e seja vencedor o futuro otimista ou o pessimista, o nosso presente será a História do passado no futuro. Com certeza seremos lembrados. Dirão e escreverão que seus antepassados viviam num paraíso, ou num inferno.
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