Da continuidade do ato
Que a humanidade padece
Na indiferente amargura
E imediatamente calcula
O cotidiano da vida...
É ver-da-dei-ra-men-te
A mentira —
E se engana!
E embora se engane,
Ri debochada no rosto,
Desconectada do corpo:
Evidentemente a figura
Desvencilha à navalha
A voluntariosa apertada
Atadura,
Há uma pequena
Possibilidade (humana),
A contradição que ocorre
— A aproximar-se, se desfaz,
Sossegadamente do bicho
Da realidade (ou verdade)
Inacreditável por conta
Do comportamento do mundo.
A cadaverina se torna
Monstruosamente (a) verdade:
Consensualmente denota
Certa caminhada orgulhosa
E um coração
Com certeza.
Suas verdadeiras "virtudes"
Decepcionam-se muito,
Mais quem o admirava, contudo.
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