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Na alma
Sergio Ricardo Costa




Entro de cabeça,
                                    Espiroqueta
Na minha própria Guiné abissal:
Primitivo continente,
Definitiva caravana.

E quantos métodos expostos ao perigo
E quantos métodos,
Quanta ilusão,
Sinto em mim o que nem sinto

?

E se, parece,
Não careço,
Cansado, deito e um dia, de repente
Desperto e choro.

Na alma a pior
Lei, o eu mímico,
Justo e
Bem acertado,

Se recusa:

Pensava livre além na alma
Querer nada da alma
                            Burra
E você,
Só porque
Vive entre a euforia
De quem,
Querendo,
Não queria.

Cruzava um vasto continente de um futuro
                                                               Perdido
Em bons tempos, velho país
Que não há, retorno à casa
E, se parece, não pareço
Ser eu,
Sou seu irmão
                         Apenas presumido,
Surgindo hoje dos ventos do mar.

Continuo sendo o mesmo
Enigmático sujeito,
Talvez não só o irmão agora revelado

Bastante rústico (e sempre vou ser),

Mas o saldo de dez mares
Que me trouxeram carregado
De mortes, alma só, tão próxima,
                                           Da alma
À lama e disso não vou me livrar,
Simplesmente abandonando
O meu desanimo de mundo
Em cada lágrima pousada sobre a terra,
Morrer e disso não se vai livrar
De mim,
Mesmo sendo alma
Inseparável.

Objeto
Que anda e para; um aflito adeus que amigos
Vieram dar, contra um só e nenhum
De mim mesmo, tendo calma
Vai consentir sacrificar-se
Por tanto mar, outra vez à deriva
Profunda máquina fora de si,
Alma mole feito pedra

Armadura feita em pedra,

Prova que dá do que afirma,
Afaga estrelas, por acaso, pois tratava,
Alegre, os dias secretos que não
Recusava à existência:
Prossegue agora simplesmente
Buscando alívio e algum sentido, mais parece
Está deserto e o que diz a você
Admite a existência
Com estratégias divergentes
Da própria vida:
Reapareço por momentos!

E, pura, a força, define algum ser
Através de minha luta,
Enquanto finjo que não morro.


Biografia:
-
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