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O QUE VOCÊ FARIA
DIRCEU DETROZ

Às vezes, assistimos filmes que nos fazem pensar. Existem alguns que vão além. Eles nos obrigam a perguntar: O que eu faria? Não falo de filmes com pessoas em estado terminal como “A Culpa é das Estrelas”, “Um Amor para Recordar” ou “Doce Novembro”. Nem acidentes de “Como Eu era Antes de Você”.

São filmes que perguntam o que você faria no sentido de dever. Levando em consideração a essência humana que deveríamos ter, e nem sempre sabemos encontrá-la. Fato. Muitas decisões humanas que precisamos tomar esbarram nas variáveis do imponderável. Cumprir nosso dever sempre é a melhor solução?

Em “Medo da Verdade” com Morgan Freeman, uma menina de quatro anos some de casa quando a mãe não está. A pedido da tia, um casal de detetives que também são namorados começa a investigar o desaparecimento. A mãe tem problemas com bebida e drogas.

Logicamente o caso também é investigado pela polícia. Logo vamos percebendo que a polícia tenta dificultar a investigação dos detetives. Então a trama nos conta o motivo. O sequestro foi planejado pelo policial Jack Doyle interpretado por Morgan Freeman.

Quando descobre o paradeiro da menina, o detetive já sabe o tipo de vida que a menina tinha com a mãe, e uma infinitamente melhor onde mora agora. O que você faria? Certo. Só que o filme termina com o detetive chegando na casa da menina. Sua mãe pediu para o rapaz ficar cuidando dela, enquanto ela vai sair para mais uma noitada de diversão.

Em “Aliados”, durante a Segunda Guerra Mundial, no curto tempo que passam em Casablanca no Marrocos planejando a morte de um embaixador nazista, um casal de espiões se apaixona. Após cumprirem a missão com êxito, ele volta a Inglaterra. Mais tarde, ela recebe permissão para entrar no país e os dois se casam.

Entre bombas caindo e algumas festas o casal é feliz. Depois que a filha nasce, tudo muda. Os ingleses descobrem que a mulher é uma espiã nazista. Em tempos de guerra, a solução final é o marido matar a mulher. Se ele se negar, ambos serão mortos.

O amor consegue levá-los para muito perto de uma fuga. Que acaba sendo frustrada. Chove muito. O marido está no chão cercado por soldados. A mulher olha para a filha dormindo e sai do carro. Encosta um revólver no queixo e puxa o gatilho. O que você faria?

Quando a mulher caiu morta, a ordem do comandante da operação foi explícita. A solução final aconteceu ali. Foi o marido quem atirou na esposa. Aquela seria a verdade de todos a partir dali. Se você fosse o comandante faria o mesmo? Ou deixaria uma criança sem mãe, e também sem pai? Vítima inocente de uma guerra infame.


Biografia:
Sou catarinense, natural da cidade de Rio Negrinho. Minhas colunas são publicadas as sextas-feiras, no Jornal do Povo. Uma atividade sem remuneração.Meus poemas eu publico em alguns sites. Meu e-mail para contato é: dirzz@uol.com.br.
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