Sempre simples doce vazia,
Sempre sonante melódica.
Sempre simples “mãozinhas pra cima”,
Sempre letra garapa melosa.
Sempre simples "pedra de toque",
Sempre esponja feiúra porosa.
Sempre o simples bis o estribilho a pulsão,
Sempre o chiclete mascado à repetição.
Sempre simples diluídas – isolinhas - em pequenas rimas,
Sempre o blá-blá-blá o abc de à adestração.
Sempre simples o muito alongado ã de vão,
Sempre a "Novilíngua" a "Novafala" à supressão.
Sempre a sampler simples disciplinada,
Sempre o degrau da base a parada.
Sempre a loop simples sem a virada retocada,
Sempre a batida percutida manjada.
Sempre o role-play simples o domínio público,
Sempre o poder de penetração na massa devotada.
Ó Axé music? Nem sempre?
Camaleão não é panóptico.
Nem chiclete é protótipo.
Oh yeah! “Vaza canhão”, “Rala a Tcheca no Chão”... Oops, ou Cae o pé no chão!
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