Sinto o temor
que corre em minhas veias,
agora a dor que sinto
já faz parte do que sou.
Nas madrugadas,
nas penumbras destas ruas,
criaturas obscuras,
a espreita nas vielas,
e o temor em minha mente transparece em minha face.
Em meio ao caos
que vive este mundo
a minha busca encerrou,
o paraíso não existe,
a minha busca encerrou.
Mas estes monstros
estão em becos e vielas,
que espreitam as donzelas,
e exalam um nefasto e maligno odor.
Me sinto só,
nas ruas já desertas,
em penumbras, em trevas,
sinto-me dilacerado. (Quem me feriu)!?
Sinto o veneno, a raiva,
que corre em minhas veias.
Grito socorro quando,
longínquo eu avisto,
um amigo que vem vindo,
mas o terror em sua face não esconde,
se esconde.
Em meio ao caos
que vive este mundo,
a minha busca encerrou,
lavo a calçada com o sangue
que demonstra o que sou.
Vermelho puro, escuro,
me fez lembrar,
humanidade é má,
me fez lembrar, agora,
humano sou.
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Biografia: Olá, sou Michel Willian, estudante de Engenharia, nascido em 01 de setembro de 1996.
Nasci em uma família humilde, na qual desde muito cedo aprendi os reais valores da vida.
Tenho muitos sonhos/objetivos e um deles é se tornar escritor!
Compartilharei aqui minhas escritas, espero que gostem! |