O primeiro existir,
O olhar,o contato,o beijo
Infinidades em segundos,
Gotejando pelos poros,
No desejo contido,incontido?
O que importa agora?
Se o amor que pensava existir,
Nunca houve sequer além dos lábios,
Do sexo perverso descarado,
Emoções descabidas insípidas,
Ao horizonte insólito de nós dois,
Nas loucuras carentes de razão,
Vazão de insanidades,
Travestidas de amor paixão,
Na decadência do presságio ignorado,
Pesado fardo na hora do Adeus;
Entre lágrimas e decepções,
Feridas além do explicável,
Portas abertas de reflexões tardias.
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