na rua camarindo,
onda morava, virei
sol para uns,
lua para outros.
mas sempre
carregando uma mensagem:
morre enquanto é tempo
senão o mundo não vai acabar,
num arranjo especial,
e tocando sempre a falsa do
desespero
prá você dançar!
não sou dono do vai,
senão pedia:
faz de mim uma
ilha passada,
um pão sem gosto,
e me leve prá sempre
prá terra ondem dorme
meu pai.
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