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Desculpe Deus! Desculpe a nossa incapacidade.
Moisés Dias

Resumo:
O nosso dia a dia tem sido sucessivos sustos e surtos de violência, descriminações, aberrações, falta de cultura e principalmente, falta de comendo e mandos pensados para o bem comum.

Desculpe Deus pelo que se vê por aí. Trágico.

Uma morte aqui, outra li. Motivo? Intolerância.

Na próxima esquina, uma discussão, um tapa, um tiro.

Uma vida se foi cedo demais. Motivo? Ignorância.


Deus? Desculpe pelo que estamos fazendo por aí. Tétrico.

Estamos menos sentimentais. Péssimos para convivência.   

Brigamos por nada e por nada desentendemos. Motivo?

Falta de amor, objetivos, família. Sem benevolência.


Por aqui Deus, as pessoas andam sem destinos, atônitos.

Nada na cabeça. Nada no coração. Vazios. Sem resiliência.

Cada um na sua. Todos em si mesmos. Sem planos próprios.

Sem hoje. Sem amanhã. Sem nada. Uma constante decadência.


Logo ali Deus, uma família humilde. Sem comida, roupa, vida, teto.

Milagrosamente vivem em barracos sobre córregos. Contingência.

Aninham-se feitos ratos. São felizes não sei como, tendo o mínimo.

Às vezes comem. Às vezes só bebem. Lei implacável da sobrevivência.   


Está vendo ali naquele morro Deus? Lá é onde existe o fim do mundo.

Lá, tem sexo, drogas e muito dinheiro. Lá é onde existe falta de indulgência.

Quem entra morre... Questão de tempo. Quem sai, morre. Famoso arquivo morto.

Pra quem fica, sobrevida. Quem alicia, manda. Aliciado é condenado. Obediência.


E a vida vai acontecendo Deus. Aos trancos e barrancos, mas, vai acontecendo.

Enquanto isso, os empregos diminuem. A pobreza aumenta. Sério. Reticências....

Pobreza aumenta? Como assim? A maioria finge que está tudo bem. Utópico.

Na real o mundo está podre. O poder é uma inigualável e rica super potência.


Deus? Meus filhos, minha filha?... Que mundo eles terão? Prevalece o ódio...

Minha afilhada? Meus parentes? As pessoas que amo? Quanta ineficiência!...

Nada podemos fazer ou mudar. Chega a ser inacreditável, desumano e insano.

Chega a ser uma forma de mostrar o quanto estamos, infelizmente, na obsolescência.


Infelizmente Deus... Somos fracos, sem fé, sem forças, sem nenhum propósito.

Nada somos. Nada seremos. Estaremos sempre à mercê dessas ocorrências.

Por mais que programamos nossas vidas, vem algo, destrói e muda o foco.

Vida difícil. Situações complicadas. Apegadas no que tem raiz ruim. Paciência.


É o que precisamos de ti Deus. Paciência. Para tentarmos recompor. Planejamento.

Vamos fazer o impossível para mudar tudo isso. Questão pra continuar na existência.

Minha, de outros. Do planeta. Na realidade Deus, nada somos, mas somos um pouco de tudo...

De tudo o que nos fez e compôs. E, é daqui que vamos levantar a cabeça. Permanência.


Desculpe Deus. É tudo muito pra nós. Posso te assegurar com certeza: somos neófitos.

Somos pequenos demais perante ti. Somos nada. Somos apenas algumas experiências.

Do nada surgimos. Para o nada voltaremos. Somos seres andarilhos e sempre perdidos.

Enfim. Tudo o que pedimos é: não nos deixe viver em constantes indecências.


Biografia:
Moisés Dias - Nascido em 18/09/1957 - Virginiano - 3º decanato - Sensível - Gosto de flores e plantas - Sou poeta e escritor - Um apaixonado pela natureza em todos os níveis - 3 filhos - casado - Um bom ouvinte de músicas - leitor acirrado - e, gosto demais de assistir bons filmes.
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Outros títulos do mesmo autor

Poesias Desculpe Deus! Desculpe a nossa incapacidade. Moisés Dias
Artigos Mais um Natal a caminho. Moisés Dias

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Publicações de número 21 até 22 de um total de 22.


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