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caso a caso 10 de ioneaz
delegacia
paulo azambuja

Resumo:
livrão

A garota sorri para Giovanna que dá a segunda parte do combinado para Hortência que conta na frente dela.
- Tudo certo.
- Como sempre esteve.
- Quando vai me devolver esta mina de ouro?
- Ainda hoje.
Hortência entra em outro táxi deixando Giovanna e Cláudia ali.
- Agora é so esperarmos, mas antes entre no carro e se troque, deixei a roupa dentro dele.
- Tudo bem. Momentos depois Cláudia sai do carro num vestido preto com detalhes prata tendo algumas aberturas laterais que a faz sensual.
- Ficou na medida hein.
- Depois posso ficar com ele?
- Vamos ver, sim pode. A garota pula de alegria, Giovanna reforça a maquiagem dela deixando-a com a face marcante e mais velha.
- Agora melhorou muito.
- Estou me sentindo atriz.
- Que bom, pois assim que terá de ser, atriz.
- Serei a melhor.
Começam a chegar os clientes na casa de Andressa, Cláudia aroveita o movimento e entra sem muita dificuldade, ali ela passeia entre as mulheres e clientes até um deles a chamar, ela segue com o homem para as tendas, mas antes de entrar pede o celular do homem que não vê problemas, ela manda uma mensagem.
Giovanna recebe a mensagem e faz uma ligação.
- Alô é da polícia, sim, eu quero fazer uma denúncia. Ela começa a fazer voz de chor.
- Minha filha, ela fugiu sr, fugiu.
- Calma senhora.
- Me desculpe, fui na casa de uma colega dela, me deu um endereço, mas eu tenho medo.
- Fale o endereço senhora?
- Sim.
Giovanna termina a ligação, ao longe, observa o movimento que sempre foi bom hoje esta melhor, devido a comemoração de aniversário e despedida de solteiro de artista e jogador de futebol.
Logo ela vê alguns carros vindo, se esconde por trás do vidro peliculado, a polícia entra na casa de Andressa.
- Pode dar um volta na quadra?
- Sim srª.
30/09/2016
CASO A CASO A SUA HISTÓRIA COMPLETA
OBRIGADO POR PRESTIGIAR
Cláudia coloca os brincos que foi tirado pelo homem que termina de fechar o zíper, passa as mãos pelos cabelos dela e lhe dá uma quantia que ela guarda no sutiã.
Andressa é chamada na frente da casa, indo para lá no meio do caminho vê alguns policiais entrando.
- Posso saber o que esta acontecendo?
- Temos uma denúncia, você é a responsável?
- Sim, do que se trata, tenho autorização.
- Prostituição de menor.
- Nunca. Os policiais entram, logo o som é interrompido e começam a varredura no lugar.
Cláudia fica sozinha na tenda ela sai dali e vai para o jardim depois retorna ficando á beira da piscina.
Um rapaz se aproxima dela.
- Vem comigo.
- Mas eu tenho que ficar.
- Vem agora, são ordens.
Ela acompanha o rapaz indo para os fundos onde uma escada ja posta, ela sobe pulando para o outro lado. O rapaz pula logo após mas antes deixa algo no pé de uma árvore.
Andressa acompanha com os lhos a minunciosa varredura ali.
- Nada da garota.
Um outro policial vem com um pacote na mão.
- Encontramos isto.
O policial responsável pelos outros verifica o pacote.
- É cocaína pura.
- Não, não pode ser, não mexo com isso.
- Pode prende-la. Andressa fica cada vez mais nervosa, irritada, logo outro policial vem com um celular que foi achado em uma tenda, mexendo no aparelho encontram um vídeo de uma garota atendendo a um cliente.
Andressa se descontrola mais ainda.
- Isso é armação, armaram para mim, eu jamais deixaria uma menor aqui.
- Não é bem isso que vejo aqui.
Todos ali são obrigados a seguirem para a delegacia, uma policial encontra nos fundos a escada e um caderno com anotações de vendas de narcóticos.
- Nossa isso aqui é um negócio bem movimentado hein?
Andressa sem entender diz que tem o lugar ha anos.
- Com certeza ja deve ter grana para abrir muitos outros destes.
Algemada, Andressa segue junto das outras e clientes para um ônibus que fora arrumado só para levar o grande número de pessoas.
Uma repórter desce do carro ja com fotografo e faz várias fotos.
- Por favor, então aqui funcionava uma casa de prostituição e distribuição de drogas?
Giovanna entrega mais certo valor a garota e ali encostada no carro vendo-a entrar na casa de Hortência, som de volume moderado e risos, ela ouve todo aquele ambiente onde por alguns anos frequentou.
Aos 14 anos ela foi violentada por um amigo de seu irmão, enquanto estourava pipocas para levar num campinho próximo onde seu irmão e outros jogavam bola.
Sem ter a experiência que hoje possui, ela foi ameaçada por um rapaz mais velho que a usou ali á beira do fogão, depois caída ali no chão da cozinha ela só queria algo, morrer.
Meses passam ela sente enjoos, logo fora confirmado, estava grávida não havia contado nada para seus pais, sua mãe ja em estágio avançado de enfermidade, morre de câncer.
02/10/2016
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Seu pai, homem trabalhador porém de um gênio forte e sempre agressivo quando não se fazia a sua vontade.
Ali com sua barriga ja dando sinal de avanço, ela decide fugir e para na casa de hortência.
Hortência foi amiga e comadre de Virgínia, mãe de Giovanna, portanto a garota considerava Hortência como se fosse uma tia.
Ali Giovanna ficou sossegada por poucos dias até perceber que se quisesse continuar ali, teria de trabalhar, começa com limpeza e ajuda na cozinha até o dia em que estava lavando o banheiro e um homem de certa idade entra colocando o genital para fora urinando no vaso ali na presença dela.
Em pouco tempo ela ja estava atendendo aos clientes, sempre homens velhos e cheirando a suor, de fala pobre e jeitos rusticos. Ela teve a criança um menino e deixou aos cuidados de Hortência, com 17 anos ela sai dali deixando o garoto com 3 anos, nunca mais voltou.
- Relembrando sua história, minha querida?
- Não sou sua querida.
- Ainda não entendo, por que tanto ódio Giovanna?
- Me deixe em paz Hortência.
- Tudo bem, obrigado por trazer Cláudia.
- Ela é bem inteligente.
- Sim, me dá um bom ganho.
- Com certeza.
Andressa na delegacia olha para as outras que choram boa parte dos clientes já foram liberados devido a alguns telefonemas, ela pede o seu direito a ligar, passados minutos um advogado entra no lugar.
- Dr. Pedro.
- Fique calma vou conversar com o delegado. Passados algum tempo ele retorna.
- Andressa sua situação não é nada confortável.
02/10/2016
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Biografia:
gosto de escrever
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