Login
E-mail
Senha
|Esqueceu a senha?|

  Editora


www.komedi.com.br
tel.:(19)3234.4864
 
  Texto selecionado
Algoz
Jean Azevêdo Duarte

Na minha garganta habita um eco
Ele vaga entre espaços vazios
E se propaga quando ganha o ar
Vira grito e agride tímpanos
Não tem suavidade ou proporção
Estava preso, refém
Não via a luz, ninguém

Agora escorre veneno amargo
Goela abaixo
Não faz vítimas
Vira bicho selvagem
Sentimento enclausurado
Proibido de ser gerado
Sensação que vai sumindo
Ser abstrato que apavora, alguém
Personagem de uma anedota escura, desdém

Vai ecoando
Vagando no espaço gelado
Descansando em paz no coração.

Número de vezes que este texto foi lido: 61396


Outros títulos do mesmo autor

Poesias Algoz Jean Azevêdo Duarte


Publicações de número 1 até 1 de um total de 1.


escrita@komedi.com.br © 2025
 
  Textos mais lidos
Ao calor do incenso - Flora Fernweh 61822 Visitas
DIA VINTE DE NOVEMBRO – MAIS UM DIA PARA ESQUECER - Antonio de Jesus Trovão 61775 Visitas
Perseverança ou teimosia - Patrícia 61652 Visitas
PERIGOS DA NOITE 4 IND 14 ANOS - paulo ricardo azmbuja fogaça 61533 Visitas
Insônia - Luiz Edmundo Alves 61527 Visitas
O pseudodemocrático prêmio literário Portugal Telecom - R.Roldan-Roldan 61523 Visitas
Canção - valmir viana 61518 Visitas
Viver! - Machado de Assis 61517 Visitas
A menina e o desenho - 61508 Visitas
SILHUETA - MARCO AURÉLIO BICALHO DE ABREU CHAGAS 61502 Visitas

Páginas: Próxima Última