Login
E-mail
Senha
|Esqueceu a senha?|

  Editora


www.komedi.com.br
tel.:(19)3234.4864
 
  Texto selecionado
Algoz
Jean Azevêdo Duarte

Na minha garganta habita um eco
Ele vaga entre espaços vazios
E se propaga quando ganha o ar
Vira grito e agride tímpanos
Não tem suavidade ou proporção
Estava preso, refém
Não via a luz, ninguém

Agora escorre veneno amargo
Goela abaixo
Não faz vítimas
Vira bicho selvagem
Sentimento enclausurado
Proibido de ser gerado
Sensação que vai sumindo
Ser abstrato que apavora, alguém
Personagem de uma anedota escura, desdém

Vai ecoando
Vagando no espaço gelado
Descansando em paz no coração.

Número de vezes que este texto foi lido: 59439


Outros títulos do mesmo autor

Poesias Algoz Jean Azevêdo Duarte


Publicações de número 1 até 1 de um total de 1.


escrita@komedi.com.br © 2025
 
  Textos mais lidos
RECORDE ESTAS PALAVRAS... - MARCO AURÉLIO BICALHO DE ABREU CHAGAS 62532 Visitas
Fragmento-me - Condorcet Aranha 62254 Visitas
LIBERDADE! - MARIA APARECIDA RUFINO 62064 Visitas
PRA LÁ DE CAIPIRA - Orlando Batista dos Santos 61777 Visitas
RODOVIA RÉGIS BITTENCOURT - BR 116 - Arnaldo Agria Huss 61635 Visitas
Humanizar o ser humano - jecer de souza brito 61134 Visitas
O filme "A Instituição" e a Criminologia Psicanalítica - Isadora Welzel 60779 Visitas
A ELA - Machado de Assis 60720 Visitas
Viver! - Machado de Assis 60649 Visitas
Anistia para a imprensa - Domingos Bezerra Lima Filho 60630 Visitas

Páginas: Próxima Última