Login
E-mail
Senha
|Esqueceu a senha?|

  Editora


www.komedi.com.br
tel.:(19)3234.4864
 
  Texto selecionado
Algoz
Jean Azevêdo Duarte

Na minha garganta habita um eco
Ele vaga entre espaços vazios
E se propaga quando ganha o ar
Vira grito e agride tímpanos
Não tem suavidade ou proporção
Estava preso, refém
Não via a luz, ninguém

Agora escorre veneno amargo
Goela abaixo
Não faz vítimas
Vira bicho selvagem
Sentimento enclausurado
Proibido de ser gerado
Sensação que vai sumindo
Ser abstrato que apavora, alguém
Personagem de uma anedota escura, desdém

Vai ecoando
Vagando no espaço gelado
Descansando em paz no coração.

Número de vezes que este texto foi lido: 59438


Outros títulos do mesmo autor

Poesias Algoz Jean Azevêdo Duarte


Publicações de número 1 até 1 de um total de 1.


escrita@komedi.com.br © 2025
 
  Textos mais lidos
DESVENDANDO O TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA - Luana Pereira Santana Pascoal 98 Visitas
Meu aniversário de 69. - Rodrigo Nascimento 97 Visitas
A verdade sobre o amor - Flora Fernweh 96 Visitas
A IMPORTÂNCIA DA MÚSICA - Fernanda Pedreira Simas 95 Visitas
HOMEM, CHEIRO DE AZARROR - Sérgio Gaiafi 92 Visitas
Visita a Sala São Paulo - Adriana Rodrigues Januario Peixoto 89 Visitas
UM GRITO DE MEDO - Sérgio Gaiafi 78 Visitas
Desde sempre - Flora Fernweh 30 Visitas
O amor vem das estrelas - Flora Fernweh 14 Visitas

Páginas: Primeira Anterior