Login
E-mail
Senha
|Esqueceu a senha?|

  Editora


www.komedi.com.br
tel.:(19)3234.4864
 
  Texto selecionado
Entre o céu e a terra
Walquimar Vilaça Batista Borges

Entre o céu e a terra


O que há entre o céu e a terra?
Vida e morte
Entre vida e morte
Homens de boa e má fé buscam seu norte
Alguns mais fracos outros mais fortes


O dia sugere luz e calor
O calor escorre o suor dos rostos embotados de dor
No alivio da dor busca - se os prazeres efêmeros
Feito o vento que sopra os teus cabelos


O prazer se vai e a realidade traz o amargo da vida
E a vida amarga pede a morte mais breve
Há morte em tudo que há vida: na poesia, na rua, nas canções.


Thanatos rege a vida mais dionisíaca
Enquanto corpos se entregam a Eros
Morre-se entre letras e rimas baratas
Em canções que acompanham lágrimas e porres homéricos
E Cronos devora os filhos
Ser feliz é entender a razão do viver e do morrer.


A noite traduz a tristeza do dia, o frio assola a alma
Açoitando com força a alegria do dia
Galopante feito cavaleiro errante
E medita - se

E reza - se

E ora- se

Para seres estranhos que dividem o bem e o mal
Para seres que precisam de ritual
Para qualquer coisa que alivie a dor
Em circunstância de magia e amor.


E busca-se em recursos artificiais: o falso poder!
Que alavanca alma pra cima , mas com queda profundamente longa
Feito queda de Ícaro.


A matéria envelhece, apodrece e a vaidade aumenta
A alma evolui com amor e dor
A dor é o batismo do amor


O compasso está sobre o esquadro
E num quadro de moldura pobre pinta - se a vida
Com tintas de uma aquarela nobre
A moldura é pobre, mas a tinta é nobre!
Paradoxos estéticos e metafísicos


Entre o céu e aterra a vida pede o sonho
O sonho traduz realizações ou frustrações
Desejos contidos ou incontidos nas ações.
Manifestadas entre o circo e o pão.





E o suor escorre do rosto
A chuva molha o rosto
Ao enxugar o rosto
Percebe - se a marca do tempo
E o tempo é senhor da razão


E a razão para estar vivo é ser feliz
Seguir e ser feliz
Entre o chão que os pés estão


E o céu que se infinda de azul, lá em cima
Há mistérios que se revelam com a tristeza ou com a felicidade
Na poesia, nas ruas, nas canções ou andando pela cidade!


     














Biografia:
Walquimar Vilaça Batista Borges,38 anos. Amazonense. Especialista em Gestão Escolar e em Filosofia e Educação. Dedica seu tempo às atividades educacionais e,através de suas poesias, expressa suas inquietações,sonhos e sentimentos.
Número de vezes que este texto foi lido: 61744


Outros títulos do mesmo autor

Poesias Sol negro Walquimar Vilaça Batista Borges
Poesias Desencontro Walquimar Vilaça Batista Borges
Poesias canção amarga Walquimar Vilaça Batista Borges
Poesias Distância Walquimar Vilaça Batista Borges
Poesias Transmutando Walquimar Vilaça Batista Borges
Poesias sem começo,sem meio,sem fim Walquimar Vilaça Batista Borges
Poesias tudo-meio Walquimar Vilaça Batista Borges
Poesias caminhos ortogonais Walquimar Vilaça Batista Borges
Poesias Fragmentos Walquimar Vilaça Batista Borges
Poesias Verdades irreais Walquimar Vilaça Batista Borges

Páginas: Primeira Anterior Próxima Última

Publicações de número 11 até 20 de um total de 21.


escrita@komedi.com.br © 2025
 
  Textos mais lidos
Resumo - Direito da Criança e do Adolescente - Isadora Welzel 62764 Visitas
A SEMIOSE NA SEMIÓTICA DE PEIRCE - ELVAIR GROSSI 62742 Visitas
O pseudodemocrático prêmio literário Portugal Telecom - R.Roldan-Roldan 62680 Visitas
A Aia - Eça de Queiroz 62654 Visitas
Jazz (ou Música e Tomates) - Sérgio Vale 62623 Visitas
O Senhor dos Sonhos - Sérgio Vale 62588 Visitas
Mistério - Flávio Villa-Lobos 62584 Visitas
Legibilidade (Configurando) - Luiz Paulo Santana 62566 Visitas
Minha Amiga Ana - J. Miguel 62566 Visitas
Você acredita em Milagres? - Keiti Matsubara 62517 Visitas

Páginas: Primeira Anterior Próxima Última