Passam horas, dias, anos,
quiçá mil eternidades,
o mapa diz, não há engano,
te encontraria num sábado à tarde...
Passam milênios, mundos, cometas,
só não vejo o teu olhar,
vejo sóis, anéis, planetas,
menos vejo você chegar...
Nestes versos simples demais
me enfio pra ver se te acho,
a poesia é quem leva e trás
dos versos todo esse cacho...
Raspo no tacho dos cosmos a lua
que se joga pela tua janela,
num espanto de tremer raios
ela diz, tu és tão bela!
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