Eu não tenho visto mais os desenhos que os céus me apresentavam.
Eu não tenho sentido mais uma inflamante felicidade em meu peito.
Em mim,enxergo hoje, um defeito.
Agora sinto a dor das que me amavam.
Eu não tenho visto mais os pássaros que me acordavam as seis.
Eu não tenho vivido os sonhos intensamente.
A voz é caluniosa,o riso é deprimente.
O tempo parece passar de mês em mês.
Eu não tenho mais tal vontade recíproca.
Eu não tenho caído na nostalgia rápida.
As mudanças são ásperas.
E eu não tenho estado mais tão liso.
Eu não tenho tido mais aquelas árduas enxaquecas.
Eu não ouço os abstratos sons que diz um poeta.
O desespero é presente.
A presença é discreta.
A Chuva tentou regar,
Mas a mina foi seca.
Eu não tenho pensado mais no pensamento puro,
Pois não tem pensado em mim.
Interiormente:um motim.
Não estive pensando,eu juro...
No começo desse fim.
|