Dentre os sete pecados capitais criados pela igreja na idade media, a luxuria é um dos que mais ganhou destaque no cenário religioso no decorrer dos séculos. Hoje, a história nos conta que os santos do clero protagonizaram tremendos filmes eróticos no interior ungido das igrejas – com tramas que deixam a indústria pornográfica com inveja.
Partindo para um contexto regional, em 1652 a Belém-Colônia conheceu um grande astro do “sexo desprovido de aval divino”; diretamente de Portugal, chegou a Belém um Frei que levou à ruinas a pureza das paredes da casa de Deus; trata-se do Frei Lucas de Sousa, um líder religioso, um homossexual revolucionário, um homem de fé que levava ao extremo as recomendações de amor ao próximo, um homem cuja reputação lhe perseguira até as ultimas masturbações.
Frei Lucas chegou à Belém em nome de Deus, com proposito de ajudar na propagação do catolicismo em terras Sul-Americanas; aparentemente, apresentava-se como um típico senhor a serviço das escrituras, comandava o convento de Nossa Senhora Das Mercês de Belém do Pará, no entanto, mal sabiam os belenenses que Lucas de Sousa possuía um plano para Belém: fazer da capital sua própria replica de Sodoma e Gomorra. Para isso, Frei Lucas atirou-se a corpos masculinos, fomentou laços secretos com os reféns da carne; um de seus parceiros mais presentes chamava-se Manoel Gonçalves (ou simplesmente o OLEIRO) com quem Frei Lucas manteve uma relação amorosa por alguns anos – antes de ser descoberto e jogado à prisão.
Relatos como esse só expressam a hipocrisia da igreja em relação ao sexo, é certo que desde os áureos tempos religiosos homens cheio de fé já manchavam a tal santidade das escrituras com o esperma do pecado, e essa realidade se mostra bem atual; em suposições relevantes temos a clareza de afirmar que hoje em dia, muitos padres e pastores – jurados ao voto de castidade e santidade – satisfazem seus desejos carnais, entregam-se ao sexo casual e aos poderes da masturbação, geralmente às escondidas, na ponte de equilíbrio entre o céu e o inferno.
Ó, caros senhores da religião, de maneira alguma queremos priva-los do sexo, de maneira alguma pedimos que parem de realizar seus desejos carnais, somente o que pedimos é que acabem com a Auto-repressão hipócrita, revelem o extinto humano que há dentro de vossas entranhas; para vocês eu lanço uma campanha: Na clareza do dia, longe das sombras da hipocrisia, levante a batina de uma freira, levante a saia de uma
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